Capítulo 02

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S/n ofegou, quando sentiu um forte tapa na sua bunda, todo o seu corpo contraiu-se. Quando sentiu-se derramar mais algumas vezes no rosto de Doflamingo o pároco diabólico. Seu corpo estava mais quente e suado que normal, suas mãos amarradas, em um gancho acima da sua cabeça, com os seus braços erguidos. Enquanto estava curvada seu ser na cara do homem a lambia com prazer com uma língua glacial. Ela aguentava mais os tremores em seu corpo voltando para mais um orgasmo ele o padre lhe proporcionava, a deixando desnorteada.

Ele saiu debaixo dela que estava de costas para o quarto, de frente para a parede. Doflamingo pegou o seu cinto, e foi deslizando lentamente pela pele imaculada que ela tinha, fazendo um sorriso sádico brotar em seus lábios levemente avermelhados.

Você foi uma boa ovelha, S/n? — Apertou um de seus seios, seus olhos marejados de prazer, virou para olhar o padre que parecia se divertir daquele jogo pecaminoso.

Eu-u.... ― Calou-se diante de uma cintada que recebeu em suas costas, a deixando mais excitada e com dor, era uma mistura única que deixava a entrada da mulher pulsando por algo.

Não te deixei falar ovelha! Venha até aqui, se quiser falar, chupe meu pau abençoado! — Ele a soltou das cordas que erguiam os braços da mulher. Ainda de mãos amarradas, ela andou até o homem e caiu de joelhos diante do sacerdote, que a olhou vendo-a chupar seu pau grande e grosso.


Ela pulou da cama com seu corpo em chamas, S/n estava sem palavras para o sonho que teve, respirou várias vezes para se acalmar. Sua pele queimava como fogo e quando olhou para baixo sentia algo escorrer por entre suas pernas. O sonho mais pecaminoso e maldito que teve em toda sua vida, concentrou em respirar direito, seu coração batia violentamente contra suas costelas. Correu para o banheiro que tinha em seu quarto tirando sua camisola, a jogando no chão. Abriu o registro de água fria lhe deu um choque térmico enquanto ainda sentia a língua, as mãos e seus dedos gelados, do padre recém-chegado à tocando como nem um outro homem tinha feito. Ela respirou fundo com sua mente em qualquer lugar para limpar seus pensamentos no sonho devasso, aquilo merecia uma punição.

Uma pecadora. Como ela podia ter sonhos eróticos com o padre sombrio? Ele lhe causava arrepios, principalmente quando seus olhos sem vida a encaravam como se lesse seus pensamentos. S/n, sentia um apelo estranho vindo dele, algo duvidoso, sombrio e muito profundo que o tempo.

Ficou em silêncio com a água escorrendo pelo seu corpo, tentando escoar para o ralo seus pensamentos imundos com Doflamingo. Sua mente dispersa, saiu de seus devaneios quando ouviu barulhos de alguém batendo na sua porta. Ela levou suas mãos para sua cabeça, que começava a doer como no dia anterior. S/n se apoiou na parede e todo o banheiro girava diante dos seus olhos, as vozes sussurradas ecoavam pelo cômodo, ela caiu no chão de joelhos. Vinha escondendo do seu tio e do mundo que tinha sonhos, visões e premonições de morte, depois que presenciou seus pais morrendo na sua frente. Sua cabeça caiu para trás e seus olhos se arregalaram, mudando de cor para um dourado intenso, tudo ficou em silêncio e ela estava em outro lugar.

Ela podia ouvir os passos pelo corredor da paróquia, tudo estava em um borrão brilhante. Havia uma mulher que gritava enquanto corria assustada sempre olhando para atrás, S/n tentou ver quem era, mas, só um vulto embaçado e negro que seguia a mulher. S/n podia sentir o medo da vítima, uma chuva caia descontrolada os corvos chiavam entre as copas das árvores. A mulher caiu no chão e a sombra escura a cobriu, quando se afastou da sua vítima, os olhos mortos da moribunda sem vida a fitavam pálidos, ela conseguiu ver o rosto da sua melhor amiga. Ângela, morreria naquela semana.

Sacrilégio - Imagine Donquixote DoflamingoOnde histórias criam vida. Descubra agora