Manivela

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(Autora: Capítulo pequeno, eu sei, porém .. Espero que vocês gostem!
Boa leitura!)

- Tá bom... Mas como sei onde pode estar? A casa é enorme!

- Procure no quarto, ou na de Kat---- digo, de sua mãe!  - Outro nome incompleto... -  Eu acabei de dizer, não faço ideia onde esteja! E é a sua missão achar pra mim.. E girar a manivela.

- ... E.. Por que eu faria isso?

- ... Para finalmente me libertar.










Acordei em um sobressalto, olhei pela janela e ainda o era pôr-do-sol do mesmo dia. Eu fiquei um tempo raciocinando o que aconteceu, se foi um sonho, ou real... Mas não dava pra ser real... Dava?

O som da porta bater me assustou de leve, e escuto a voz de minha mãe à me chamar do outro lado.

- Jenny! Está aí? Eu pedi um lanche para janta!   - Ela me chamava, pisco algumas vezes e me levanto indo até a porta a abrindo com um olhar de poucos amigos, e sonolento.

- Oi mãe.   - Digo baixo e minha voz soa rouca.

- Ah! Finalmente! Pensei que tinha desmaiado aí dentro! Daqui a pouco já estará aqui!   - Sorriu e apenas acenei me distraindo com algum ponto no quarto.

Onde é que poderia estar?

- Jenny? Está tão.. Distraída...   - Disse ela e a encarei voltando a realidade.

- A-ah! O quê?! Não! Impressão sua...   - Solto uma risada nervosa e a mesma apenas cerrou os olhos e ergueu os ombros saindo do quarto -    Bem que você podia me ajudar!   - Resmungo saindo em seguida mas não recebo nenhuma resposta ou sinal.

Suspirei estando desapontada, entendendo que terei que fazer isso sozinha e com certeza, não será uma tarefa tão simples.

Chegando na cozinha, peguei meu lanche e mamãe se sentou na minha frente, juntas começamos a comer, e enquanto devorava o lanche, eu pensava.

Será que temos um... Sótão? Ou talvez um porão? Primeiro irei ver se está na casinha de ferramentas... Que fica no quintal de trás. Meu olhar mirou a janela da cozinha, lembrando da primeira vez que Jack apareceu estando descontrolado como um louco. Foi assustador. Tal cena me pensar também se foi real ou... Não.. Mas eu mesma senti quando fui arremessada ao chão e..

- Que foi filha?   - A voz de mamãe me tirou de meus pensamentos, e pisquei algumas vezes vendo o lanche que só faltava poucos pedaços para acabar.

- Mãe, será que temos um sótão ou um porão?   - A olhei e esta parecia pensar um pouco, tentando recordar.

- Creio que não... Ah! Lembrei! Temos sim, um sótão!   - Abriu um sorriso.

- Temos?   - A olhei atenta bebendo um pouco de soda.

- Uma portinha no teto do corredor... E ainda diz que explorou a casa!  - Cerrou os olhos para mim e sorri erguendo os ombros.

Assim que termino, peguei uma cadeira da cozinha e subi com ela, trato de ir em busca do sótão; já no corredor, o procuro, ergui o olhar e notei um quadrado se formando no teto.

- Achei!   - Sorri e peguei a cadeira, me ponho de pé nela e encontro uma bolinha grudada ao teto, a puxei e a porta se abre e em seguida uma escada. Desço a cadeira e do meu quarto eu tiro uma lanterna, volto para o corredor e subo as escadas com certa pressa.

Acendi a luz assim que chego no topo vendo vários itens antigos, o cheiro de poeira incomoda meu nariz. Me coloco de pé e vejo alguns brinquedos velhos, havia até uma cama desmontada, e várias caixas e sacos pretos cheios.

𝐴𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎 𝐶𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑆𝑒𝑚 𝐶𝑜𝑟  {𝐽𝑎𝑐𝑘 𝑅𝑖𝑠𝑜𝑛ℎ𝑜}  Onde histórias criam vida. Descubra agora