#13.2 ⚡️

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Estou aqui ruminando de raiva, mas felizmente consegui o que queria

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Estou aqui ruminando de raiva, mas felizmente consegui o que queria. Não foi fácil conseguir provas contra o porco do Scott. Ele amarra quase todas as tramóias dele muito bem, porém há uma dezena delas que claramente ligam o patife aos casos e por causa do dinheiro que ele usa para corromper o sistema de justiça os casos são descontinuados de investigação.

Me transmutei temporariamente de rato e consegui entrar na delegacia central da polícia federal de Barbados. Bando de polícias frouxos, subiram em cima da mesa gritando só porque viram um ratinho. Bando de fracotes. O mais corajoso foi o mascote da delegacia, um gato pardo que por três vezes tentou me pegar. Passei um sufoco enorme tentando me livrar do bicho, na última tentativa o mesmo quase pegou meu rabo e isso não tem cabimento, tive que agir! Controlei a mente do animal que estava tentando me lanchar e o mandei ficar ao pé da mesa arranhando a perna de qualquer um dos frouxos que tentassem descer antes que eu saisse da delegacia. O bichinho me deu as costas e foi feliz realizar a tarefa que o imcubi. Depois disso, entrar no arquivo da delegacia foi fácil, hipnotizei o humano responsável pela máquina de informações com a tela brilhante e o fiz me dar cópias oficiais de todos os casos onde o Scott era acusado de ser cúmplice e/ ou o autor dos crimes.

Como venho o seguindo há tempos, sei que hoje é sua maldita festa de aniversário de casamento.

— Acho que tenho uma festa para ir... — Murmuro para mim mesmo, sorrindo satisfeito.

◾️◾️◾️

Uso meus poderes,  como uma capa de proteção, Scott não irá conseguir me reconhecer, mesmo que tente, por isso em meus trajes de festa, pareço apenas mais um convidado qualquer e não alguém prestes a destruir toda essa porcaria de festa.

Sentado a meia hora, vejo com ânsia se vômito e vontade de gargalhar, toda a palhaçada a minha frente,  o festival de horrores. Onde o maldito Scott parece ser uma outra pessoa.

Afinal, ele beija noiva com carinho, sorri como o bom moço, ri com os amigos, como se fosse a porra do noivo do ano e não um desgraçado que não só traumatizou a minha Anna para sempre, mas também há tantas outras mulheres.

A cada segundo, minuto... o ódio vai me tomando em proporções, nunca antes sentidas por mim em anos. Talvez séculos de minha existência.

Quando a organizadora da festa, começa a fazer um discurso meloso que me causa azia, sei que o momento enfim chegou.

Começam a mostrar imagens do casal em uma tela estranha, que os mortais chamam de telão.

A noiva sem sal, sorri emocionada falando sobre o amor que sente e todas as idiotices que não me importam. Quando chega a vez de Scott, seguro o riso.

— Morgan, você é a mulher da minha vida, eu não sou... — não deixo que ele acabe.

— Você não é o homem que todos acreditam que seja, Scott Johnson. — Me ergo com uma taça da bebida cara e esquisita em mãos, bem  no centro da festa.

— O que está acontecendo aqui? O que esse estranho está falando? — a cara do idiota é impagável.

— Eu não sou apenas um estranho, sou Luke, e estou aqui para mostrar a verdade sobre você. — me revelo enfim e o véu que havia de seus olhos caem, pois o olhar que me dá é de puro ódio e desespero.

As luzes da festa diminuem, e o telão ganha vida com as imagens projetadas. As pessoas ficam chocadas ao ver as evidências claras dos atos abomináveis de Scott, registradas em vídeos e documentos.

O primeiro vídeo mostra Scott manipulando suas vítimas e orquestrando esquemas corruptos, envolvendo políticos e autoridades da ilha. O segundo,  revela momentos em que Scott humilha e maltrata mulheres inocentes, aproveitando-se da vulnerabilidade delas, muitas bêbadas aponto de cair e vomitar em si mesmas e ele abusando de todas elas.

Também mostra documentos das transações financeiras ilícitas, mostrando como Scott pagava para encobrir seus crimes.

Nesses documentos também é dentalhado os relatos de diversas mulheres, incluindo Anna, sobre os abusos sofridos nas mãos de Scott.

Alguns suspiros chocados e enjoados podem ser escutados de todo o salão de festa.

— Isso é uma calúnia! — Scott berra com firmeza, se eu não fosse quem eu sou, até acreditaria nesse mentiroso, mas não eu, o maior dos trapaceiros.

— É verdade, tudo o que Luke disse é verdade. Scott abusou de mim e de outras mulheres desta ilha, usando de sua riqueza e poder para encobrir seus crimes. — Anna surge me pegando de surpresa,  ela está apoiada em Sakura, que me olha com um pedido de desculpas.

Não a queria aqui, porra, não quero que minha Anna seja ainda mais exposta por causa desse infeliz.

— Isso é um absurdo! São apenas mentiras inventadas por esse... esse impostor! — Scott ainda tenta se defender, a aflição em seu olhar, é muito satisfatório.

— Impostor? Talvez, mas também sou alguém que está disposto a fazer justiça por todas as mulheres que você machucou. — Rio irônico, dando um gole na bebida que nem chega perto do hidromel.

As pessoas ao redor começam a murmurar, enquanto a noiva de Scott olha atordoada, sem acreditar no que está ouvindo.

—  Scott, é verdade? Você fez tudo isso? — a pobre coitado o olha com lágrimas nos olhos.

— Querida, eu posso explicar, não é nada disso...

— Não há explicação para o que você fez. Suas ações são imperdoáveis. — tiro de trás de mim, preso em minha calça, as várias cópias de algumas provas.

As provas são passadas de mão em mão, e o clima fica tenso na festa. Scott é incapaz de negar as evidências, e a verdade está diante de todos. Porque nelas também há a lavagem de dinheiro e os grandes roubos que Scott estava fazendo com a própria fortuna da sua futura esposa.

— Como alguém pode ser tão cruel e desprezível? — um dos convidados questiona com indignação.

— Eu não posso acreditar que fui amigo desse sujeito! — um outro parece revoltado.

—  Por favor, me escutem! Eu posso mudar, posso explicar, me redimir! — se embaralha todo, meio que admitindo em desespero a sua negação de seus crimes.

— Não há redenção para alguém como você. Você vai enfrentar as consequências de seus atos. — Meu sorriso alegre e animado, nada tem a ver com o clima quase de um funeral que a festa se tornou.

A festa literalmente virou um enterro e sim, do fodido Scott.

A atmosfera na festa fica cada vez mais tensa, com Scott sendo abandonado por seus amigos e familiares. Ele tenta fugir, mas a polícia, alertada por mim, previamente, o espera do lado de fora, pronta para levá-lo sob custódia.

— Scott Johnson, você está preso por seus crimes. Tudo o que você disser poderá ser usado contra você no tribunal. — o policial entra acompanhado de outros.

Scott é algemado e levado pelos policiais, enquanto a festa que era para ser de celebração se transforma em um momento de libertação. As pessoas se abraçam, deprimente.

O que eu não sabia, é que essa felicidade seria momentânea...

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