𝘊𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳 𝘵𝘸𝘰 - 𝘥𝘦𝘧𝘪𝘯𝘪𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘰𝘧 𝘱𝘢𝘳𝘢𝘥𝘪𝘴𝘦

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- HORA DE LEVANTAR - Valey chega gritando no quarto junto

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- HORA DE LEVANTAR - Valey chega gritando no quarto junto

- A pelo amor Valey, vá passear que você ganha mais - resmungo em um tom baixo colocando o travesseiro no rosto

- Levanta Florinha, o dia tá lindo - Ela fala me fazendo erguer a cabeça e olhar a janela

- Valery o céu tá nublado - reviro os olhos

Deito a cabeça no travesseiro e fecho os olhos novamente até que sinto a coberta ser puxada do meu corpo me fazendo arrepiar com o frio repentino.

- Mas que droga, que horas são? - pergunto já ficando irritada

- Quase dez horas levanta - ela insiste

- Saia do meu quarto e eu levanto

Ela sai rindo do quarto, eu odeio que me acordem, ainda mais em pleno domingo após uma viajem de mais de dez horas de San Diego até aqui.

Me dando por vencida levanto e pego uma roupa qualquer e vou tomar um banho para despertar corretamente.

Que cheiro é esse? - pergunto descendo as escadas

- Estou fazendo nosso café da manhã - Valey diz mexendo a panela

Ela tá fazendo ovos fritos com bacon e queijo, que para falar a verdade não parece muito apetitoso não. Mas sempre falam que é melhor não julgar pela aparência então vou ter esperança que esteja bom.

- Em que momento você comprou isso dai? - pergunto

- Hoje ué - Valey responde - enquanto a bonita dormia eu fui procurar algum supermercado aberto

Ela coloca a panela com a comida em cima da mesa e nós nos servimos, para falar a verdade até que está comestível para quem não sabe cozinhar, ela não botando fogo na casa já é um grande avanço. Da última vez que chegou perto de um fogão simplesmente explodiu uma panela.

- Olha, até que tá bom isso aqui - comenta

- Tá comestível - comento também

- você subestima muito minha capacidade na cozinha - a garota fala jogando o longo cabelo para trás

- Devido suas últimas tentativas eu tenho é medo que você esteja na cozinha - falo debochando dela que apenas revira os olhos

Passamos mais algum tempo conversando até que. terminamos de comer, quem tem que lavar a louça sou eu pois me fazem de escrava nessa vida.

Decidimos fazer uma faxina geral na casa pois ela estava realmente precisando, como usamos nossa magia para nos ajudar foi até que rápido não levando mais de uma hora e meia. Depois que terminamos Valey deu a ideia de jogarmos uno, o jogo que facilmente consegue acabar com qualquer amizade.

- Compra mais quatro otária - falo jogando a carta para Valey

- Nojenta, compra mais oito Flora querida - Valey olha pra mim

- Já disse que te odeio hoje? - reclamo mas não compro - Compra mais doze

- Nossa cara, eu também te odeio - ela revira os olhos comprando as doze cartas na força do ódio

- O karma agiu no mesmo instante - ri

Ao todo jogamos 3 partidas porque ela cansou de perder para mim, tenho que admitir que eu sou a melhor quando o assunto é jogo de cartas. Cada uma foi para seu próprio canto fazer suas próprias coisas, Valey estava pintando as unhas pois "tem que estar bonita para o primeiro dia de aula".

Pego um livro e aproveito que não está chovendo vou para fora ler um pouco, ler é uma obra de arte, viajar entre vários universos sem ao menos sair de um local.

Ouço o motor de um carro na estrada me fazendo voltar a realidade, era um Jeep Wrangler branco e preto indo em direção ao fim da cidade, o vidro da frente estava baixado revelando um garoto loiro de cabelos médios e um cara grande que estava dirigindo.

Voltando a atenção para o meu livro e concluindo meu pensamento.
LIVROS É A DEFINIÇÃO DE PARAÍSO.

LIVROS É A DEFINIÇÃO DE PARAÍSO

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Enchanted- 𝕽𝖔𝖘𝖆𝖑𝖎𝖊 𝕳𝖆𝖑𝖊Onde histórias criam vida. Descubra agora