𝐒𝟐 - 𝐈𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐞 𝐒𝐨𝐥𝐢𝐭𝐮𝐝𝐞

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Capítulo 50: Infinite Solitude

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Capítulo 50: Infinite Solitude.

- THOMAS -

Thomas estava se tornando perito na arte de manipular Eli. O Hale foi até lá de companhia, mas acabou saindo com um emprego.

Os dois ficaram até às seis da tarde no estabelecimento. Eli foi liberado para ir embora se quisesse. Jessy disse que por ter pouco movimento não precisaria dos dois ao mesmo tempo. Ainda assim, Eli não se importou de ficar ali folheando alguns livros enquanto Thomas aprendia um novo ofício.

Era intrigante poder vê-lo querendo aprender de verdade. O loiro prestava atenção em tudo que Jessy ensinava, e mesmo que errasse, voltava para tentar novamente. Ele entregava e anotava os pedidos com um sorriso no rosto. E convenhamos, Thomas ficava mais gato com um avental preto deixando seus braços à mostra.

Orgulho era uma boa palavra para o que Eli sentia no momento. Ver Thomas: um garoto que antes vivia carrancudo e travava todos mal, agora sorria gentil e cuidadoso em tudo que fazia.

E o sentimento de Thomas não era diferente. Estava orgulhoso de si mesmo por conseguir equilibrar cinco copos de café sem derrubar.

— Vejo vocês amanhã? — Jessy perguntou quando a troca de turno finalmente havia chegado.

— Claro. — Thomas concordou.

O loiro saiu de lá com duas sacolas com a logo do café. Estava levando bolo para casa. A outra ele entregou a Eli, onde tinha mais bolinhos de morango.

— Sério? — Eli resmungo.

— Tem um recado na caixa. Eu mesmo escrevi. — Thomas disse.

Eli abriu a sacola e pode vez uma frase escrita em cima da caixa de bolinhos.

"Você é especial. ❤️"

— Essa é a coisa mais boiola que eu já vi, Thomy. — Ele conteve um sorriso.

— Sabia que ia gostar. — Se convenceu ajeitando o novo casaco do time para esconder o rubor. Era muito confortável e apropriado para o vento frio que passava.

— Cala a boca. — Resmungou outra vez.

— Vem calar. — Respondeu com um tom de malícia.

Eli fez exatamente isso. Juntou seus lábios com o de Thomas quase o fazendo derrubar o bolo. O tempo parecia passar diferente quando estavam assim tão próximos.

[...]

— Te pego no mesmo horário amanhã? — Perguntou quando chegaram na casa dos Stilinski.

— Se você não me trocar pela minha irmã de novo. — Eli encarou as luzes acesas na casa.

— Vou pensar nisso. — Brincou, vendo Eli acenar uma última vez antes de entrar em casa.

Seu peito se apertou ao lembrar do que Klaus disse de manhã. Chamá-lo de filho acendeu uma coisa dentro dele. Finalmente tinha uma casa e ainda era difícil aceitar que o que tinha antes não era uma.

Benefício da Dúvida - Sterek (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora