1

22 3 4
                                    

Finalmente, mais um plantão havia chegado ao fim, um de 12 horas.

Após 15 minutos dirigindo, chego no meu prédio. Assim que saio do carro, vou em direção ao elevador e chamo o mesmo. O céu estava clareando, deviam ser quase quatro da manhã.

O cansaço estava estampado no meu corpo. Esse plantão havia sido muito cansativo, tivemos um caso de asma de um menino de apenas 7 anos. Meu coração aperta só de lembrar do desespero da mãe ao chegar com o garotinho lá.

Paro de pensar e vejo que o elevador havia chegado. Logo, abro a porta, entro ali e me encosto na parede metálica, apertando o 10, número do meu andar.

Depois de chegar no andar, saio de lá e vou em direção à porta branca no começo do corredor e sussurro:

- Finalmente, em casa.

Como eu já havia tomado banho no hospital, decido apenas colocar meu pijama e tirar a roupa de moletom que eu estava usando.

Deixo minha bolsa em qualquer lugar e me jogo na cama, pegando meu celular e vendo que haviam milhares de mensagens de Helena, como sempre.

Respondo ela e algumas outras mensagens e coloco meu celular na mesa ao lado da cama, e em seguida eu apago.

(...)

Depois quase 10 horas dormindo, eu desperto e olho para o chão vendo o reflexo do sol batendo na cama e descobrindo que eram quase duas da tarde.

Após de alguns minutos enrolando para levantar, desligo o ar e pego meu celular, indo em direção à cozinha para procurar algo comestível.

Abro a geladeira e vejo que tinha pão e alguns ovos ali, eu precisava fazer compras.
P

ego dois ovos, uma fatia de pão integral e coloco na bancada.

E antes de começar a fazer qualquer coisa, ligo a Alexa e coloco minha playlist diária.

Enquanto a música ecoava pelo local, eu fazia o ovo tranquilamente e cantarolava alguns trechos do Orochi.

"Quando a saudade apertar, se lembra que eu tô nessa vida pensando na gente..." 🎵

Assim que termino de fazer o ovo, coloco ele no pão e sirvo em um prato. Finalmente, me sento na cadeira da bancada e começo a comer.

Assisto alguns storys até o nome de Helena aparecer no visor do meu telefone. Logo, quando atendo, escuto a voz da loira totalmente animada.

- Bom dia, flor do dia! Como você está?

Sorrio com seu entusiasmo e respondo ainda com sono.

- Bom dia, Lena! Tô com um pouco de sono ainda, e você, como está querida?

E a partir daí, a conversa flui e eu fico quase uma hora no telefone com a garota, que me arranca várias risadas.

Helena havia dito que passaria aqui para me buscar e iríamos ao shopping, pois, segundo ela, precisa de uma roupa para um aniversário da família do João, meu cunhado.

E sabendo que eu não conseguiria dizer não, eu aceito.

Acabo de comer o pão, lavo o prato e vou para o meu quarto arrumar o mesmo e tomar banho em seguida.

para sempre nós Onde histórias criam vida. Descubra agora