⤷𝗢𝚗𝗹𝕪 𝘆𝐨𝘂 ▏𝐌𝐢𝐥𝐞𝐬 𝐌𝐨𝐫𝐚𝐥𝐞𝐬 ⁽ ᵗʰᵉ ᵖʳᵒʷˡᵉʳ ⁾

𝗈𝗇𝖾

*Provavelmente terá erros ortográficos então me perdoem desde já!*
Espero que gostem, vou me esforçar para fazer uma boa história!

-Não foi culpa dela. - Hobie encarou o homem em nossa frente. - Ela não sabia cara. - Miguel o olhou com o semblante sério.

-Ela interrompeu um evento canônico, e não foi a primeira vez. - Fechou os olhos virando de costas. - E sei que não vai ter sido a última vez se ela continuar aqui. - terminou a frase abaixando o tom de voz e eu levantei a cabeça olhando para Hobie assustada.

-Miguel, por favor... eu não sabia, se você tivesse dito antes de eu ir, teria sido diferente, teria acontecido o que deveria acontecer e... - falei rapidamente. - eu não posso ir pra casa agora...

-Sinto muito. - disse seco e eu suspirei olhando para o relógio em meu braço.

Tirei o relógio e entreguei para Miguel que apenas saiu andando.

-Ei! - Hobie foi atrás do Miguel e eles começaram a discutir sobre isso. Apenas fui para a sala da "máquina de voltar pra casa."

Vejo o avatar da Margo e apenas respiro fundo entrando na máquina.

Fecho os olhos com força e coloco minha máscara, olho uma última vez para fora da máquina e vejo Margo desesperada e de repente ela olha para mim com um olhar de "tarde demais."

Abro meus olhos e tiro minha máscara rapidamente na intenção de respirar melhor.

Olho para o lugar que eu estava e me levanto. Estava chovendo e eu só estava com um casaco por cima do meu traje.

Vejo uma lanchonete perto, coloco minha máscara e vou até lá. Uma garota loira com cabelo longo que estava no caixa me encarava com as sobrancelhas franzidas, mas quando vê que eu estava a olhando ela desviou o olhar.

-Legal a fantasia. - ela me olha novamente quando chego até o caixa.

-O quê? isso aqui não é fantasia. - franzi as sobrancelhas. - Nunca viu a mulher aranha não?

-Mulher aranha? - ela me encara confusa mas logo começa a rir. - E desde quando isso existe? - semicerrei os olhos. - É alguma que trabalha com o Gatuno?

Gatuno? O quê?

Comecei a pensar sobre o quanto isso é estranho e olho para meu pulso, estava com a pulseira que me impedia de ter glitchs em universos diferentes.

Puta merda... agora eu entendi o porquê da Margo estar tão desesperada..

-Você precisa me ouvir. - me aproximei da loira.

-E por quê? - ela me olhou desconfiada.

-Por favor. - Digo tentando parecer calma.

-Eu.. encerro meu turno hoje em dez minutos, pode me esperar lá fora se não quiser comer algo. - diz confusa e aparentemente assustada.

Quando ela saiu da lanchonete me puxou para uma rua.

-Diz aí o que quer dizer.

-Olha só.. eu vou te contar, mas você não pode contar pra ninguém. - a encaro.

-Aham...relaxa, contaria pra quem? pro meu irmão? não tenho uma conversa normal com aquele idiota há anos. - A garota revirou os olhos.

-Prometa que vai acreditar em mim e não irá contar pra ninguém.

Respirei fundo e comecei a contar tudo, desde o dia que fui picada pela a aranha radioativa na sala de artes abandonada da escola até o que aconteceu hoje. Quando terminei de falar tudo, já estávamos na porta da casa dela.
A garota me olhava boquiaberta.

-Caralho... - resmunga. - Isso é brincadeira né?

-É claro que não. - Mostrei meu atirador de teias. - Enfim, eu... preciso de um lugar pra ficar.

-É muita loucura eu estar conversando com você e você ter contado metade da sua vida pra mim, tipo, acabamos de nos conhecer. - encarou a porta à sua frente. - E é muita loucura eu levar uma desconhecida pra minha casa.

-Você agora sabe bastante coisa sobre mim, acho que não sou uma completa desconhecida. - ri sem graça.

-É... - Ela ficou pensativa e logo me puxou, abrindo a porta.

Estávamos passando por um corredor quando alguém saiu de um dos quartos.

-Emily? - a mais velha cruzou os braços olhando para mim. - E quem seria ela?

-Mãe, ela é uma amiga.. que eu conheci na escola. Então.. os pais dela estão viajando à trabalho e... - Emily sorriu sem graça.

-E eu não sei quando eles irão voltar, disseram que podem demorar um mês ou até mais. - Continuei a frase.

-Aí eu pensei.. que talvez ela poderia ficar esse tempo aqui. - A mãe de Emily continuou calada e a chamou para o quarto dela. Emily apenas apontou para a porta do quarto dela e eu entrei.

Era um quarto com paredes cinzas, tinha leds e decorações. Tinham alguns posteres de bandas e outras coisas coladas na parede.

Escuto um barulho na porta, me viro e vejo Emily com uma cara não muito boa.

-Ela não me deixou ficar aqui, não é? - falei em um tom baixo.

-Ela... deixou! - sorriu.

-Ótimo! obrigada mesmo Emily. - sorri e ela retribuiu o sorriso.

◷ 𝖼𝗎𝗍 𝗂𝗇 𝗍𝗂𝗆𝖾 ◷

Eu e Emi já tínhamos comido, tomado banho e já estávamos de dentes escovados.
Já tinha arrumado o colchão que ia dormir e ela estava sentada em sua cama.

Conversamos mais sobre nós e outras coisas, quando cansamos, adormecemos.

cap curto pois ainda é só o primeiro!
clique na estrelinha aí pfv! ☆