DRACO MALFOY
- Oi, bem vindo a minha casa, entre. - Dou passagem ao garoto.
- Tem certeza que seus pais não vão reclamar de fazermos o trabalho aqui?
- Luci... Meu pai está viajando e minha mãe só chega de noite, mas ela não liga. Ela é daquelas que ama visita. - Ainda dava para ver a incerteza. - É sério, não precisa se preocupar.
- Se você diz. - O novato fala mais relaxado.
- Você prefere fazer o trabalho na sala ou no meu quart...
- Na sala. - Ele nem me deixa terminar de perguntar e já me dá uma resposta rápida, rápida até demais, o que me faz levar um susto.
- Então tá bom, vem, por aqui. - O guio pelo corredor de entrada até a sala de estar.
- Sua casa é bonita!
- É porquê você não viu o resto, se conseguirmos adiantar o trabalho, eu posso te fazer um tour se quiser. - Vou em direção do sofá no meio da sala. - Pode se sentar e colocar seus materiais em cima da mesa de centro, vou ir buscar minhas coisas. - Subo e vou para meu quarto. Ao voltar para sala, vejo o novato de pé em frente a lareira vendo o grande quadro que ficava em cima, retratando minha família. Vendo ele assim até parece que somos uma família feliz e unida, porém isso está e sempre foi muito longe da minha realidade.
- Linda pintura, esses são os seus pais? - Me pergunta indicando os dois adultos um de cada lado, enquanto eu me encontrava no meio dos dois.
- Sim, essa é minha mãe, Narcisa Black Malfoy. - Aponto para mulher de cabelos loiros a minha direita com um belo vestido longo preto, depois aponto para o homem em minha esquerda, também de cabelos loiros e com um terno preto, quase parecido com o meu. - E esse é o meu pai, Lucius Malfoy.
- Pera, Black? - Ele parece surpreso, o que me faz ficar confuso, porquê aquele sobrenome não era um sobrenome comum de se encontrar em cada esquina uma pessoa com ele. Black é um sobrenome de uma família de elite muito antiga, poucas pessoas tem a sorte de carregar o sobrenome, e felizmente eu sou um deles.
- Sim, por quê? - Minha confusão começou a virar curiosidade.
- O sobrenome do meu padrinho é Black. - Ele diz surpreso.
- Qual é o nome dele? - Se era um Black mesmo, o conheceria só pelo nome.
- Sírius Black. - Aquele nome me fez arregalar os olhos, minha mãe iria surtar quando soubesse que ele está na cidade
- Esse é o nome do meu primo. - Será que é ele? Não pode ser, faz anos, deve ser só uma coincidência muito louca.
- Deve ser só uma coincidência. - Ele fala calmamente, isso significa que ele não sabe de nada. Se ele soubesse o que isso significa , estaria surtando igual a mim.
- É, deve ser. - Minto. -Você tem alguma foto para me mostrar? Só para ter certeza que não é ele, é que Black não é um sobrenome comum de todo mundo ter.- Pergunto receoso, não sei se quero saber se é ele mesmo. Isso não irá acabar bem.
- Tenho, pera. - Ele começa a mexer na mochila em busca do celular. - Puta merda, meu celular está sem bateria.
- Tudo bem, pode colocar ele para carregar ali. - Aponto para tomado ao lado do sofá. - Depois você me mostra a foto, agora devemos nos concentrar no trabalho. - Não sei se fico aliviado de não ter que lidar com aquilo agora ou se fico ansioso por ter que esperar a tarde inteira para saber algo que poderia dar um confusão enorme.
- Ok, por onde você quer começar? - Pergunta enquanto mexe em suas anotações sobre a aula.
- Por que não começamos com uma introdução com uma breve explicação do que é as reações inorgânicas? - Sugiro enquanto pego as minhas anotação.
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Strangers Again
Fanfiction"From strangers to friends Friends into lovers And strangers again... ... Now we are strangers again, But this time with memories" "Todos começamos sendo estranhos uns dos outros, porém isso pode evoluir e se tornar algo depois, como amigos, conheci...