Se eu odeio-te?
Não.
Eu desprezo-te.Perguntas àquele que não dorme
Que passa dias e noites a perguntar-se o porquê
O porquê disto e daquilo, não teme e não vê
É coisa que não quero realmente saberViver na ignorância
Resulta de um apelo á própria existência
Se aquilo aconteceu por minha culpa e decisão
Não posso simplesmente afogar-me em vãoSe pela consequência não penso sequer
Porque que continuo a dar ouvidos a quem não quer saber?
Viver no arrependimento e amargura
É coisa que será enterrada eternamente na minha tumbaE se este for realmente o meu ultimo adeus
Obrigada a ninguém
Porque ninguém esteve cá para impedir
A tragédia que está por virMas porfavor, entrega a carta ao meu amor
Ele ronda por aí com um grande sorriso
Como se nada tivesse acontecido
Ele não se lembrará de mim
Porque ele pôs me um fimSalvaguardar os pesadelos da minha mente
É coisa que não me deixa nada contente
Escrever por escrever
Coisa que ninguém irá entender ou lerMorte á pessoa que sou agora
Porque por ti, eu tornei me assim
Acabaste por partir
E agora ...eu que coloque uma solução
Para pedir o próprio perdãoCastigo consome completamente a minha pessoa
Mas tu não vais escapar-te dele
Um dia ou outro irá atrás de ti
Por te em linha, porque é coisa que tu precisasE se eu te odeio?
Não.
Eu amo-te.
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A mente de um vazio
PoetryPoemas. Simples poemas escritos por alma e mente no qual o coração apenas sente.