Onde Lewis Hamilton descobre que ter filhos é mais que um presente, e sim uma dádiva fantástica na vida. E que para ver alguém sorrir todos os dias, precisa ser bem mais cuidadoso nas pistas.
Ou
Onde Lewis Hamilton paga com a língua e descobre que t...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
• 🐐 - Madri, Espanha, 2021.
E como eu disse: foi uma corrida do cacete. Eu tinha ganhado e estava mil vezes mais animado com tudo. Já falei que eu gosto vencer a latinha de energético?
Para ficar mais próximo da Laura, eu e Angela passamos os dias na Espanha, especificamente em Madri, onde elas duas moram. E com essa estadia a mais no país espanhol, vem mais trabalho.
Eu e Angela estávamos correndo para todos os lugares, entrevistas, treinos, fotos, propagandas, eventos. Estamos enlouquecendo com tanta correria, e agora ainda temos que lidar com as diversas perguntas que fazem sobre mim e Max.
Allana está me dando trabalho e eu adoro isso, que vença o melhor. E cá entres nós, eu sou o melhor.
— Ok, obrigada! — Olhei para Angela e ela desligava o celular. — Enviei as amostras sanguíneas da menina para a clínica que você me pediu e eles receberam por lá agora. Amanhã viajaremos para Mônaco, não podemos passar mais dias aqui em Madri.
— Tem razão. O resultado dos testes sairão logo? — Perguntei sorrindo, imaginando andar com minha filha com roupas combinando pelo paddock. — Estou louco para virar o melhor amigo da minha filha.
— Embora ela pareça bastante com a Bru, Laura tem a sua personalidade forte, você tinha que ver a cara dela olhando para o Max.
— Você tinha que ver era ela e o Toto falando mal do Horner. — Soltei uma risada. Era até engraçado como ela e Toto se davam bem, e olha que o chefão bota medo em todo mundo.
— É, Hamilton. Sem dúvidas ela é sua filha, mas precisamos da certeza concreta. Então você vai poder desfilar com ela no paddock com roupas combinando, filho.
— Estou ansioso pra isso, Angel!
Ok, eu estou muito ansioso pra isso.
Me aproximar de Ana Laura está sendo ótimo, estamos parecendo carne e unha. Não tenho tantas evoluções com a Brunna, mas isso é com o tempo.
Ela me odeia, e eu não a julgo por isso, mas precisamos ter uma boa relação para o bem da Laura. Ex-namorados que se odeiam - por parte dela -, porém maduros o suficiente para ter uma filha juntos sem brigas.
Ou pelo menos tentaria.
Brunna tem um ego dominante como o sol em um belo dia de domingo no Rio de Janeiro. Sem contar que ela sempre tem respostas afiadas na ponta da língua, o que me deixa furioso e louco para resolver as coisas como nos velhos tempos: na cama.
- Angel, está cansada? - Perguntei, olhando para a minha fisioterapeuta que ao longo do anos virou uma melhor amiga.
- Um pouco, estamos correndo bastante. Dentro e fora do paddock.
