Capítulo 7

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Hermione não conseguia parar de beijá-lo. Ela já havia sido beijada antes. Houve Viktor Krum no quarto ano, algumas sessões de amassos com Ron e um infeliz incidente sob o visco com Neville Longbottom, mas nenhuma dessas experiências a preparou para beijar Remus Lupin. No minuto em que seus lábios tocaram os dela, ela sentiu desejo, uma necessidade em sua barriga que ela não podia imaginar que algum dia seria preenchida. Ela queria se aproximar dele, rastejar sobre ele, puxá-lo para cima dela. Ela estava em seus braços, suas pernas em volta de sua cintura, tornozelos travados, suas mãos segurando a parte de trás de sua cabeça enquanto sua língua duelava com a dele, e não era o suficiente!

"Hermione," ele engasgou. "Precisamos …"

Ela passou a língua pela garganta dele, amando o som que ele fazia enquanto arqueava a cabeça para trás para lhe dar melhor acesso. Ela enterrou o rosto em seu pescoço, sentindo o cheiro de pinho que sempre parecia fazer parte dele. Pinho e chocolate. Esse era Remo.

"Por favor …"

Ele se mexeu, virando-se para que ela ficasse de costas para a parede. Ele a pressionou contra ela, liberando uma mão para segurar seu queixo. Ele a forçou a olhar para ele. Ela era linda. Seus olhos estavam escuros de desejo, seus lábios machucados por seus beijos. Cachos eram selvagens ao redor de seu rosto. "Tenha certeza", ele a advertiu. "Não há como voltar atrás disso."

"Tenho certeza", ela prometeu, apertando ainda mais a cabeça dele para puxá-lo para frente, mas ele resistiu.

"Estou falando sério, Hermione," sua voz era áspera, seu tênue controle do controle escorregando a cada segundo. Ele aumentou o aperto em seu queixo. "Se eu tenho você, é tudo para mim. Para você. Eu não vou deixar você ir."

Ele esperou pela sua resposta; mal segurando o pouco controle que lhe restava. Ela se sentia incrível em seus braços, sob suas mãos. Ele queria tocar cada centímetro dela, beijar cada centímetro dela. Ele a queria mais do que jamais imaginou ser possível. Se ela fosse embora, ele morreria. Ele a deixaria ir, mas nunca estaria completo.

"Remus," ela sorriu enquanto soltava o aperto na cabeça dele. Ela passou os dedos pelos cabelos dele, as unhas arranhando seu couro cabeludo de uma forma que fez tanto o homem quanto o lobo gemerem. "Eu não quero que você me deixe ir."

Isso foi o suficiente para ele. Ele soltou seu queixo, sua bunda, e a deixou deslizar por seu corpo. Ela olhou para ele, confusa, e então riu quando ela a envolveu em seus braços, plantando beijos em seu rosto enquanto ele deixava o escritório.

"Eu posso andar", ela gritou enquanto ele subia os degraus de dois em dois.

"Eu sei, querida. Eu vi você fazer isso."

"Você vai se machucar!"

"Você está me chamando de velho, garotinha?" Remo rosnou.

Ela se inclinou para frente e beliscou sua orelha. "Nunca", ela sussurrou. "Apresse-se, sim?"

Ele correu para o terceiro andar e abriu a porta do quarto com um chute. A velha madeira mal atingiu a parede antes que ele a fechasse. Três passos largos e eles estavam ao lado de sua cama, Hermione observando-o com os olhos arregalados. "Eu sonhei com isso por tanto tempo," ele sussurrou, encostando sua testa na dela. "Tudo que eu quero fazer é te fazer feliz. Diga-me o que fazer, querida. Diga-me e eu farei."

Meu, Sempre (Remione)Onde histórias criam vida. Descubra agora