Capítulo 8

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Eles dormiram.

O sol ainda estava brilhando quando Hermione se mexeu, mas horas se passaram, horas em que nenhum dos dois se moveu, seus dedos ainda entrelaçados, os braços de Remus ao redor dela, uma perna sobre as duas dela, efetivamente prendendo-a no lugar. Ela tentou mudar, mas não era páreo para ele. Quem diria que ele tinha músculos tão musculosos por baixo das roupas largas? Ela havia perdido a oportunidade de estudá-lo mais cedo, Remus tão determinado a lhe dar prazer, fazê-la se sentir bem, que ela se sentia mais no passeio do que em um participante ativo. Não que ela pensasse que ele iria reclamar. A julgar pela maneira como ele caiu em cima dela, ele também se divertiu – um pensamento que a fez sorrir de satisfação.

"Eu posso ouvir as rodas girando", ele murmurou atrás dela. "O que está passando por esse seu cérebro?"

Ela mudou novamente e desta vez ele deixou. Ela rolou para encará-lo, sorrindo ao ver o olhar relaxado em seu rosto. "Oi," ela sussurrou.

"Oi," ele sussurrou de volta, beijando sua testa. Ele afastou o cabelo do rosto, seu olhar intenso enquanto olhava para ela. "Você está bem?"

"Nunca melhor", ela respondeu honestamente. "Você?"

Ele sorriu, parecendo anos mais jovem. "Eu não tenho as palavras."

"Realmente?"

"Realmente," ele prometeu enquanto rolava de costas, trazendo-a com ele. Ela arrastou as pontas dos dedos pelo cabelo castanho claro que cobria seu peito, afinando em um V para baixo de seu corpo. Ela seguiu a trilha com os dedos, seus movimentos hesitantes enquanto eles se moviam para baixo. "Tudo bem se eu..."

Sua expressão era terna. "Eu sou sua, querida. Você pode fazer o que quiser."

Ela corou, mas continuou sua exploração, sorrindo ante sua forte respiração como seu primeiro toque. Ela envolveu sua mão ao redor dele, roçando um dedo sobre a ponta. "Oh!" ela gritou, sentando-se.

"O que?!" Ele se sentou também. "Você está ferido? O que é?" Ele passou as mãos pelos braços dela, procurando algo para explicar o olhar de pânico em seu rosto.

"Nós apenas... eu não disse nada... nós vamos..." Ela não sabia como dizer isso.

Ele exalou, aliviado. "Não. Você não vai engravidar."

"Como você sabe?"

"Eu disse o feitiço."

Ela assentiu, sentindo-se melhor. Não que ela não queira filhos, mas isso foi algum dia. Algum dia muito, muito longe no futuro.

"Certo, agora?" ele perguntou, deitando-se novamente.

"Mmm-hmm", ela respondeu, seus olhos observando o homem diante dela. Longo, magro. Ela podia ver a definição de seus músculos em seu peito, seu estômago. Seus braços – não é de admirar que ela não conseguisse se livrar de seu aperto. E suas pernas. Ela passou a mão para baixo, sorrindo quando ele afastou o pé.

"Cócegas?" ela sorriu.

"Nem mesmo," ele rosnou.

Ela guardou essa informação para outro dia e retomou sua exploração. "Não é justo", ela disse a ele.

Meu, Sempre (Remione)Onde histórias criam vida. Descubra agora