"Você é incrível", anunciou ele. Ela olhou para cima de onde estava sentada na beira da cama, calçando um par de sandálias pretas de salto baixo, e sorriu.
"Então eu continuo dizendo a você", ela respondeu com uma piscadela.
Ele riu, agarrando-se a ela, ignorando seus gritos de protesto enquanto a beijava, derramando todas as suas emoções das últimas horas na pressão de seus lábios contra os dela. Molly o abraçou antes de sair da loja dos gêmeos; um puxão feroz dele contra ela que era ao mesmo tempo esperançoso - "Você cuide dela", ela ordenou - e ameaçador - "ou você terá que lidar comigo."
Fred e George riram, a imagem de sua mãe fazendo o lobisomem tremer de medo, fazendo-os esquecer temporariamente sua raiva por manter o relacionamento em segredo. Todos respiraram melhor quando ela voltou para casa, embora o jantar da noite seguinte pudesse ser estranho.
"O que seu pai vai dizer?" Remus perguntou, não querendo imaginar o sempre alegre Arthur Weasley como algo além de, bem, feliz.
“Oh, você sabe, pai”, George disse.
Ele amava e sabia que o homem amava Hermione tanto quanto amava Ginny, uma preocupação que ele compartilhou com Hermione quando eles chegaram em casa. Ela foi paciente – até certo ponto.
"Remus, eu não sou vidente. Não posso te dizer o que ele fará," ela exclamou.
"Eu só não quero tornar as coisas desconfortáveis para você. Eu sei o quanto os Weasleys significam para você e se eu fosse o responsável por causar um desentendimento entre vocês -"
Ela não teve escolha, pelo menos foi o que ela disse a si mesma quando pulou da cama dele e caiu em seus braços, jogando-o no chão, onde ela rasgou suas roupas para mudar de assunto. Ela o deixou ali, sorrindo e um pouco ofegante, e foi para o quarto se arrumar para a noite que se aproximava.
"Remus," ela disse agora, se afastando dele. "Não podemos."
Ele pressionou os lábios em sua clavícula. "Nós podemos. Nós temos."
"Todos estarão aqui em breve."
"Então diga a eles que os encontraremos mais tarde", respondeu ele, intrigado com a pequena fileira de botões na frente do vestido dela. Um movimento de seus dedos e dois se abriram, deixando mais de sua linda pele à mostra.
"Você verá Ginny esta noite," ele murmurou, suas palavras um tanto abafadas enquanto ele lambia acima do peito dela.
"Hum?"
Ele riu. "Eu quero ter certeza de que você tem algo digno para dizer a ela." Ele deslizou para fora da cama até se ajoelhar no chão. Ele passou as mãos por suas pernas e agarrou seus tornozelos. Puxando suavemente, ele puxou até que as pernas dela estivessem sobre seus ombros, a boca diretamente onde ele queria estar. "Não tente me dizer que você não me quer", ele sussurrou. "Eu posso sentir seu cheiro."
Ela mordeu o lábio, arqueando-se quando ele deslizou um dedo dentro de sua calcinha, explorando levemente seu calor úmido enquanto descansava a cabeça em sua coxa. Por que ela estava lutando contra isso? Estar com ele, conectada a ele, fazia com que ela se sentisse completa. Os horrores da guerra, os pesadelos que se seguiram, a incerteza do futuro – tudo isso desapareceu quando ela estava com ele. Ele a fez acreditar que tudo ficaria bem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu, Sempre (Remione)
FanfictionEle era quase 20 anos mais velho que ela. Seu professor. O amigo dela. Dela. Ela era muito jovem. Muito inocente. Uma estudante. Dele. ------------------- créditos: @bluecurls AO3 <( ̄︶ ̄)↗