Meu, Sempre (Remione)

Capítulo 32

"Eu vou matá-la." A pena de Hermione estava praticamente fumegando enquanto ela escrevia uma carta para Rita Skeeter sobre a fotografia na primeira página – primeira página! – do Profeta Diário daquele dia .

"Você sabia no que estava se metendo quando pediu a ajuda dela." Remus abaixou a cabeça para esconder o sorriso quando ela virou seus olhos castanhos assassinos em sua direção. Ele não estava entusiasmado com a foto, mas estava grato pela distração. Desde que acordou, Hermione estava ansiosa. Ela fez uma cara feliz para os curandeiros e seus numerosos visitantes, mas quando eram apenas os dois, ela mergulhou em si mesma. Sua magia ainda não havia retornado e por mais que ele tentasse tranqüilizá-la de que a perda temporária era apenas isso – temporário – ele sabia que ela tinha dúvidas.

"Por que você não está mais chateado com isso?" Hermione perguntou agora. "O que aconteceu com o homem que considerava Harry uma ameaça ao nosso relacionamento?"

Ele encolheu os ombros. Pode ser o efeito dos três muffins duplos de chocolate que ele comeu, cortesia de Molly Weasley - a matriarca levou a sério as ordens dos curandeiros para ganhar peso e não viu nada de errado em satisfazer seu amor por chocolate - ou pode ser que depois de meses separados, ele estava tão feliz por ter Hermione ao seu lado, todo o resto era irrelevante.

A porta se abriu e uma mulher entrou, franzindo ligeiramente a testa para as migalhas que cobriam a cama.

"Sr. Lupin, estou aqui para levá-lo à sua sessão vespertina de fisioterapia."

Suspirando, Remus balançou as pernas para fora da cama. A fisioterapia era uma tortura. Era como se seu corpo tivesse esquecido como realizar as funções mais básicas, como ficar em pé por mais de cinco minutos ou segurar um livro. Poções curaram alguns dos danos causados ​​por mais de três meses de cativeiro, mas a magia não conseguiu consertar tudo.

"Você quer que eu vá com você?" Hermione perguntou. Ela perguntava todas as vezes, mas ele sempre balançava a cabeça negativamente. Chame isso de vaidade; ele não queria que ela o visse assim.

Sozinha no momento, Hermione voltou para sua carta. Ela não ia cancelar a entrevista. Ela fez uma promessa e cumpriu suas promessas, mas graças à última façanha de Rita, haveria algumas regras.

"Você parece assassino."

A cabeça dela se ergueu quando Sirius entrou na sala. Ele se jogou na cadeira ao lado da cama. Segurando o papel em resposta, ela aceitou seu aceno de compreensão antes de voltar para sua carta.

"Você sabe, você não tem que falar com ela."

"Sim, nós temos. Eu prometi," ela respondeu, lendo silenciosamente o que ela escreveu.

"Você promete muitas coisas, Hermione."

Ela olhou para cima novamente. "O que isso deveria significar?"

"Ah, eu não sei." Sirius se inclinou para frente em sua cadeira. "Que tal me prometer que você não iria embora e então me drogar para que você pudesse fugir no meio da noite? Que tal deixar um maldito bilhete dizendo 'Ei, desculpe, mas eu tenho que fazer isso?'"

"Minha nota não dizia -"

"Essa não é a questão!" ele disse em uma voz ferozmente controlada. " Eu prometi cuidar de você!"