capítulo 5

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Oii, era pra ter saído ontem, mas...
Enfim vida aque segue hihi

Capítulo sem revisão, qualquer erro me avisa para ser consertado, bora pro capítulo.

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Kelvin acordou cedo, não era muito um hábito dele, principalmente depois de trabalhar na noite por horas andando pra lá e pra cá servindo e limpando mesas, além de ajudar na arrumação final do bar todo fim de expediente. Mas naquela manhã algo foi diferente, ele sentia os raios de sol passarem pela cortina fininha e um peso sobre a cintura. Ele estranhou inicialmente a sensação de ser abraçado como um ursinho de pelúcia, mas todos os momentos do dia anterior voltaram em sua mente de uma única vez.

Kelvin se vira devagar, mas Ramiro parece estar em um sono pesado, a fisionomia relaxada do rosto barbudo trouxe uma paz para o loiro que ele não sentia a muito tempo. Ele admirou o sono gostoso que Ramiro estava, se permitiu gravar cada marquinha no rosto bonito. Um sorriso foi se formando em seus lábios, ele queria morar naqueles braços, se ele morresse agora seria levado ao céu só pela paz que sentia.

Ele se lembrou de cada detalhe depois do primeiro beijo deles, ele fantasiou algo diferente, talvez mais romântico do que qualquer outro pensamento que ele poderia ter, mas sabia que não teria momento mais perfeito. Ele ficou com receio que depois de o beijar Ramiro corresse, talvez pelo susto da situação, mas quando se separaram os olhos chocolate estavam deslumbrantes, brilhavam como um chocolate amargo derretido (o seu favorito depois de conhecer um certo peão de olhos escuros). O sorrisinho fofo que se formou nos lábios avermelhados e inchados, consequências do afobado carinho, entravam em conflito com o apertão firme que Ramiro mantinham no bumbum do loiro, Kelvin se deliciou com o contato e a reação. Uma das mãos do peão subiram de volta para seu rosto e fizeram carinho ali, o "meu amô mai lindo" foi sussurrado, uma acaricia na brisa leve que entrava pela janela aberta e balançava a cortina levinha, Kelvin de sentia sufocado se mantesse as janelas fechadas, desde criança não gostava.

Ramiro voltou a beijar o loiro, com mais calma dessa vez, mesmo que estivesse muito excitado queria prolongar o contato o máximo possível, queria guardar em cada cantinho da sua mente bagunçada o estado que deixava Kelvin somente com beijos. E o loiro estava a coisa mais bela que Ramiro já pôs os olhos, o cabelo estava levemente bagunçado o que o peão sabia ser resultado dos puxões leves que lhe renderam gemidos manhosos, as bochechas vermelhas denunciavam que qualquer esforço físico traria vermelhidão no corpo mais jovem, os lábios já cheios de Kelvin estavam ainda mais inchados e vermelhos como uma cereja madura, e os olhos, aaaa os olhos pareciam mel recém colhido, um dos primos trabalhava em uma fazenda de pecuária, ele já mostrou o processo de colheita do mel e como era doce quando ainda puro. Kelvin parecia uma obra de arte, dessas que ricos penduram na parede porque é bonita, e ele com certeza penduraria quadros de Kelvin por todo seu quartinho, o loiro merecia ser apreciado.

Kelvin se assusta quando Ramiro tem um rompante e acaba deitado na cama com o peão sobre seu corpo o beijando, o cacheado apertou cada pedacinho do corpo que alcançou, desceu beijos pelo pescoço branquinho e deixou marquinhas vermelhas por cada canto que encontrou. Kelvin estava surpreso com o comportamento dominante do homem, ele era definitivamente passivo e não se incomodava com isso, mas Ramiro era inexperiente e ele achou que teria que tomar iniciativa de tudo, mas Ramiro sempre o surpreendia e aquele comportamento era uma surpresa melhor do que ele poderia se quer sonhar em ter.

Ramiro parou as mãos pouco antes da barra da camisa, agora levantada ao ponto de expôr a cueca pequena e apertada do loiro e uma pequena parte da barriga, ele se levantou levemente e olhou para seu Kevin, o mais novo não precisava que ele verbalizasse a pergunta e deu um aceno firme confirmando que ele podia tirar a blusa. Ramiro puxou o tecido macio e revelou aos poucos o tronco pálido e cheio de pelinhos loiros arrepiados, ele viu as bochechas de Kelvin ficarem ainda mais vermelhas, ele não entendia porque o loiro teria vergonha do corpo que sempre arrumou com roupas curtas e bonitas, mas um pensamento aleatório cortou sua dúvida, era a primeira vez que ele via Kelvin nú, sempre eram pedaços de pele cobertos por uma blusinha curta ou uma blusa furadinha, mas somente de cueca era a primeira vez. Ramiro se levanta da cama com um único impulso, Kelvin olha alarmado para o peão, ele sabia que estava bom demais pra ser verdade. O peito de Ramiro se aperta quando vê os olhos marejando em seu amô enquanto ele puxa a coberta esquecida na ponta da cama e se cobre apressado, seu loirinho achou mesmo que ele iria embora?

Surpresa em Nova Primavera - HiatosOnde histórias criam vida. Descubra agora