VENDIDA AO DONO DO MORRO

Cap 5

O baile estava lotado, a música mega alta e era tanta gente que mal dava para andar direito pela multidão. JV segurava minha mão me levando junto com ele para que eu não me perdesse no meio de tanta gente. Passávamos de mãos dadas fazendo muitas pessoas olharem, algumas com cara de chocadas e outras com cara de nojo mesmo.

Ele nos levou para uma parte alta onde conseguimos ver o baile de cima, Isa disse que era o camarote, quando chegamos lá JV não soltou minha mão o que me fez me sentir até confortável, gostava da sensação que ele me causava estando por perto mesmo não sabendo o que è.

-JV! Oi amor.-Uma garota magrela chegou e beijou ele bem na minha frente comigo ali do lado dele enquanto ele segurava minha mão

A única reação que tive foi largar a mão dele o mais rápido possível e me afastar. Por um momento senti raiva, quem era essa garota ? Eu nem sei por que me importo com isso, só acho desconfortável abordar uma pessoa assim, totalmente sem educação e sem escrúpulos.
Revirei os olhos sem perceber mas Isa percebeu e ria vindo até mim.

Isa:-Que cara è essa?

Catarina:-Nada ué! Me diz uma coisa, quem è ?-Apontei para a garota que estava agarrada no pescoço de JV

Isa:-A marmita ali è a Alana, por sinal odeio- Ela disse tomando um gole de sua bebida em seguida fez cara de vômito se referindo a não gostar da garota o que me fez rir

Catarina:-Não gosta da namorada do seu irmão ?-Joguei a pergunta apenas para saber se ela era ou não a namorada

Isa:-Me recuso a ter ela como cunhada-Ela fez careta e me fez soltar uma risada novamente-Ela dá para todos do morro, mas quer ser a primeira dama do meu irmão, só que não vai rolar, ele não è do tipo que namora e muito menos uma dessas aí e eu deserdaria ele da família.

Catarina:-Como assim não namora ?

Isa:-Trauma! Um dia te conto, por que hoje vamos aproveitar.-Ela da outro gole na bebida

Catarina:-Por favor não faça besteiras.-Apenas pelo jeito que ela estava alegre e com o copo enorme de bebida essa menina faria loucuras hoje

Isa:- Nunca faço! - Ela sorriu mas seu sorriso logo foi embora e ela fechou a cara.

Quando olhei na direção em que ela olhava eu percebi o porquê. Aparentemente a Alana tem uma amiga, amiga essa que está engolindo Silva com algo que ela diz ser um beijo.

Catarina:-Isa...Olha eu sei que...-Ela me cortou colocando o dedo indicador na minha boca

Isa:-Eu preciso beber-Ela falou tomando um gole bem demorado da bebida

Quando olhei de novo para onde Silva estava vi JV e Alana quase se comendo, ela beijava o pescoço dele e parecia cochichar algo em seu ouvido também. Aquilo me fez tremer, mas tremer de raiva aparentemente, repulsa foi o que eu senti.

Catarina:-Quer saber! Acho que eu também preciso.-Tomei o copo da mão dela e tomei ele em um só gole - Que se foda tudo.

Isa:-QUE SE FODAAAAA-Ela gritou e começou a rir e a única coisa que consegui fazer foi rir também já que todo mundo olhou para nós duas

Começamos a beber tudo que tínhamos direito, eu parei de contar no sétimo copo, nem o gosto mais eu sentia do álcool, apenas me sentia leve, a música tocava e nos duas dançávamos como se nossas vidas dependencem daquilo, as acompanhantes dos meus queridos colegas de casa estavam com uma cara pessima para mim, mas eu quero que se foda.
Quando vi JV me olhando sorri para ele, mas acho que sorri por estar bebada já que todo mundo que passava por mim me fazia rir e eu parava para falar com todos, levando muitas cantadas ruins nisso e até uma tentativa de beijo que eu dispensei, a cara dele não estava nada boa, não entendo o motivo já que a foda da noite estava garantida.  Quando Alana percebeu nossa troca de olhares sentou no colo dele e virou o rosto dele para ela e deu um beijo nele que retribui, enquanto beijava ela, ele apertava suas coxas e eu tive a ligeira impressao dele me olhar por um momento ou foi alucinação ?