Cap 36

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Depois da conversa com minha mãe, que foi totalmente desagradável, eu a levei para o quarto e fiquei com ela até ela se acalmar. Eu estava revoltada com que eu havia acabado de descobrir, Olívia era o pior ser humano do mundo sem dúvida alguma.

Me joguei na minha cama e tentei afastar um pouco aqueles pensamentos e aquele sentimento horrível que eu estava, queria não pensar em tudo isso hoje.

O celular vibrou e quando olhei na tela o sentimento se intensificou ainda mais.

"Parabéns para gente irmãzinha"-A mensagem brilhava na tela me fazendo querer tacar o celular na parede

Eu queria mata-lá e se possível agora.

Joguei o celular longe, eu não vou pensar nela hoje, hoje vou me desligar um pouco disso, mas amanhã, amanhã eu vou caçar Olívia até os confins do inferno e quando eu a achar ela vai conhecer a irmã que ela tem, se ela acha que é louca é por que ela não me conheceu de verdade ainda, ela não sabe do que eu seria capaz para proteger as pessoas que amo.

A campainha tocou me tirando desses sentimentos e pensamentos, desci para abrir a porta e ao abrir me deparei com um entregador.

-Boa tarde! A senhorita Catarina Duarte por favor?

Catarina:-Sou eu! Posso ajudar ?

-Entrega para a senhorita! Envio de João Vitor Dutra de Albuquerque-Ele leu o nome na folha que estava na prancheta

Dei um sorriso ao ouvir o nome dele.

Catarina:-Tudo bem! O que seria ?

-Um minuto senhorita!-Ele foi até a van e retirou junto ao seu ajudante vários buquês de flores

Dei espaço para eles deixarem dentro da casa, o rol de entrada agora estava cheio de lírios por todos os lados, ao todo dezoito buquês. Acabei dando uma risada pela referência, um buquê para cada ano.

Ele sabia que essas eram minhas flores preferidas, eu amava lírios e ver aquela cena, da minha casa cheia de lírios, era incrível, me enchia de alegria e saber que ele lembrava qual era minha flor preferida me fazia ficar boba.

Agradeci aos entregadores e eles foram embora, eu realmente nem sabia o que fazer com tantas flores, mas o sorriso no meu rosto não se desmanchava por nada.

Foco Catarina. Não se esqueça, você não pode ceder assim por causa de flores, ele vai ser pai do filho de outra, se concentra em serem apenas amigos, isso é o melhor e o certo a se fazer

Coloquei todas as flores na água e as levei para o meu quarto que agora parecia mais um jardim.

Nao demorou muito para JV aparecer também, Lúcia veio me avisar que ele estava me esperando no andar de baixo.

Desci quase que correndo e quando o vi me joguei nos braços dele que me abraçou forte.

Catarina:-Obrigada! Eu amei-Sorri

JV:-Sabia que ia gostar KitKat, feliz aniversário!-Ele me deu um beijo na testa

Catarina:-Valeu! Qui bom que está aqui, quero conversar com você

JV:-Podemos só por hoje não falar sobre esse assunto ?

Catarina:-Não é sobre isso! Quero falar sobre hoje a noite, sobre o baile

JV:-Ah! O que foi ? Não gostou da ideia ?

Catarina:-Amei na verdade, mas é que quero te pedir uma coisa

JV:-O que você quiser!

Catarina:-Chamei Cadu e quero que por favor tente se dar bem com ele hoje

JV:-Menos isso! Catarina não vai rolar-Ele negou na mesma hora

VENDIDA AO DONO DO MORRO Where stories live. Discover now