Cap 15

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Eu ficava tremendo a perna devido a ansiedade, o silêncio da casa me deixava tensa, eu voltei disposta a não passar por tudo aquilo de novo, eu estava mais forte, mais confiante e não ia aceitar que André fizesse o que quiser comigo provavelmente estou me auto enganando. Eu só precisava aguentar por dois meses e enfim seria maior e poderia fazer o que quiser.

Catarina:-Bom dia mamãe! O café tá na mesa-Falei quando vi os dois saindo do quarto

André:-Olha só quem está por aqui!

Michele.-Então veio dizer que aceitou minha proposta não è?

Catarina:-Bem que você queria né!-Eu ri sarcástica-Mas sabe depois do que disse, que faria tudo contra o JV para me ter de volta eu vi o quanto sente minha falta sabe, então mamaezinha sorria sua filhinha voltou para casa.

Acho que o ódio tomou de conta de André ele veio para cima de mim com tudo jogando a
mesa que estava a minha frente longe e me jogando no chão, ele começou o me enforcar e eu sentia o ar faltando, eu tentava empurrar ele mas não havia nem comparação entre nossas forças, consegui alcançar uma faca de mesa que tinha ido ao chão junto com tudo que estava na mesa e enfiei em seu braço. Ele caiu para o lado com dor e eu levantei de pressa.

Michele.-ANDRÉ !MEU DEUS!-Ela correu para ele

André:-DESGRACADA!-Ele gritava

Catarina:-Acho melhor começar a trancar a porta quando forem dormir!

Minha mãe levantou com tudo e me deu um tapa no rosto.

Michele:-Sua filha da puta!

Catarina:-Você está completamente certa, mas as putas não merecem ser comparadas com você!

Ela me bateu de novo e me pegou pelo cabelo me jogando dentro do meu antigo quarto. Eu ria tentando não mostrar medo, mas eu estava apenas fingindo mesmo.

Escutei apenas a gritaria entre os dois, André estava quebrando tudo pela casa o barulho dos gritos misturados com vidros quebrando me fazia me encolher no canto como eu sempre fiz durante toda a minha vida.

Demorou algumas horas para eu reunir forças para sair do quarto de novo. Quando abri a porta me deparei com a casa completamente destruída e minha mãe sentada no sofá engessada.

Michele:-Eu vou sair e espero que limpe essa bagunça!

Ela levantou secou a lágrima que tinha nos olhos e saiu da casa.

Dei uma olhada ao redor a casa estava uma zona de guerra, eu não devia arrumar, mas o estrago estava me deixando incomodada então coloquei o cabelo em um coque alto e comecei a faxina.

Ocupei minha mente com a faxina, além das coisas quebradas a casa estava um lixo, acho que não era limpa desde que sai daqui, não sei como alguém consegue viver nesse lixo todo.

A casa pareceu outra quando acabei, eu estava suada e cansada. Quando sentei no sofá comecei a pensar no que JV estaria fazendo ou pensando agora, já passava das 13h e eu queria que ele entrasse pela porta e me tirasse de lá mais uma vez, mas não queria também, sabia o que minha mãe faria.

Tomei um banho rápido e gelado, não me sentia mais em casa naquele lugar, me sentia perdida, não me sentia nem um pouco a vontade.

Comecei a fazer algo para comer, mas não tinha quase nada, como alguém conseguia viver naquelas condições ? Puta merda!

Escutei o barulho do portão abrindo e me deparei com André entrando para minha infelicidade.

André:-Olha só, quem diria que você ia voltar?!

VENDIDA AO DONO DO MORRO Where stories live. Discover now