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Autora on. (Capítulo não revisado).

A viagem de carro até a floresta na fronteira de Londres foi silenciosamente e tensa. Os agentes que foram acompanhando o elfo no banco de trás do carro ficaram paralisados e espremidos no canto pois sabiam do que ele era capaz de fazer em segundos.

O elfo estava com sua expressão fria e desdenhosa.

Violeta sabia que ele estava assim porque ele estava ao lado de outros agentes humanos sendo este seu primeiro dia com o BPDP. Era muito para ele no primeiro e ela sabia disso, sem se importar com os outros agentes dentro do carro ela pós sua mão para trás do banco e em cima do joelho dele.

Nuada sentiu algo quente sobre seu joelho e pegou a adaga de sua cintura.

Os agentes sentados ao seu lados guincharam de medo e se sentaram um em cima do outro.

O elfo percebeu que era a mão dela sobre seu joelho abaixando a adaga logo em seguida, mas não guardou ela. Violeta sentiu sua mão ser pinicada devagar e sumiu por alguns segundos, mas logo voltava. Ela sorriu permitindo que ele se distraia com sua mão.

Nuada cutucava a mão dela com a adaga levemente, mas ela não a tirou. O elfo se inclinou para frente e descansou sua testa na parte de trás do banco dela. Ele segurou o pulso dela e apertou levemente abrindo a mão dela com sua outra mão, guardando a adaga de volta.

Ele abriu a mão dela e colocou a dele por cima vendo o tamanho delas juntas, obviamente a dele era maior que a dela, mas a sensação da maciez dela contra a áspera dele era fascinante.

O agente que dirigia ficou meio atordoado, mas não se meteu no assunto, ele mesmo era casado com uma bruxa que era o amor da vida dele. Ele sorriu ao olhar a aliança seu dedo e se lembrar de seus quatro filhos esperando por ele na agência.

O caminho começou a ficar lamaçal enorme tanto que o carro não teve mais aderência para continuar o caminho para dentro da floresta.

- Vamos ter ir a pé..- Violeta falou ao soltar sua mão de Nuada e sair do carro.

Os agentes e o elfo desceram do carro vendo o céu escurecer com a chuva que estava vindo o vento forte indicava uma tempestade se aproximando. 

- Nosso objetivo é neutralizar a situação, e vamos coletar o corpo..- O líder dos agentes falou..- E voltar para a base, e rezamos para que exista sobreviventes.

- Sobreviventes?..- Violeta se virou para o agente..- Não me falaram nada sobre sobreviventes.

- Sim, acontece que ele captura sua presa e as leva, se ela relutar muito ele as mata e as come..- O agente verifica o pente da arma e a colocou de volta..- Estamos tentando descobrir se existe cura para quem for infectado.

- É claro que os infectados iriam morrer e despois ressuscitar para servir ao seu mestre!..- Violeta rosnou em raiva seguindo em frente..- Maldições desse tipo só eram feitos por bruxas piores do que a próprio peste negra ou a própria criadora dessa praga. 

O agente agarrou o ante braço dela e a segurou exigindo saber.

- Você sabe de alguma coisa, não é?..- O agente sibilou em raiva..- Se vamos morrer ao menos diga o que sabe!.

Violeta calmamente olhou para seu antebraço e depois para o agente de forma lenta e fria. 

- Solte o meu braço..- Violeta murmurou..- Me ameaçar ou me matar não irá ajudar ninguém aqui!.

O agente a soltou percebendo que a tempestade estava bem próxima deles.

- Por favor, nos diga o que sabe.

A humana e o Elfo - Plus sizeOnde histórias criam vida. Descubra agora