Autora on. 

No reino subterrâneo os boatos que o rei Balor puniu seu filho mais velho a se unir com os humanos e aprender com eles se espalhou como fogo ainda mais sabendo que quem sugeriu isso foi a filha de Anung un Rama. 

Todos estavam para saber como ela era pessoalmente, pois havia relatos de que ela era fria, cruel e de aparência horrenda. A maior parte dos boatos diziam que, e aqueles que tiveram a sorte de estar perto dela, ela era uma humana gentil, paciente, sempre em busca do equilíbrio evitando qualquer morte desnecessárias. Dizem que ela lutava como um demônio enfurecido em busca de sangue confirmando os boatos dela ser a filha de Anung un rama.

Alguns dizem que uma elfa afirmou esse boato.

Enquanto sua aparência era suave com curvas atraentes, sua pele tinha cicatrizes de suas batalhas dando um charme a ela, seus cabelos longos e escuros feito a noite e olhos gentis igual a da antiga rainha. Igual a mãe da princesa e a do príncipe, a antiga rainha havia caído em um portal durante uma batalha salvando seu povo. Mas em troca de salva-los o portal escuro a levou embora, sumindo sem deixar rastros ou confirmações exatas de sua morte.

O rei Balor era um rei justo e bom, mas era triste e solitário. Muitas noites olhava para o céu rezando por sua esposa e pedindo conselhos de onde estivesse para ajuda-lo com seus filhos.

Sentado em seu trono olhando para o grande e vasto salão com alguns conselheiros e guardas no local. E diante dele estava Zira contando o que havia acontecido durante seu resgate, no qual nem era a intensão deles, já que ela havia ido escondida até uma área desconhecida e havia sido feita de refém e quase morrer. 

- Meu rei, sabemos que faz pouco tempo que o nosso amado príncipe partiu em seu castigo cruel..- Zira falou colocando a mão sobre o peito quando o olhou com preocupação genuína..- Mas, eu temo pela segurança do príncipe. 

Por mais que Nuada seja um assassino profissional de guerra ele ainda era seu filho. O rei minimamente franziu a testa e lançou um olhar questionador para ela.

- Diga, por que teme a segurança do meu filho?..- O rei a questiona.

Zira controlou um sorriso em seu olhos e teatralmente cobriu o rosto com seus cabelos loiros. 

- A intermediaria dos dois reinos..- Zira falou friamente..- Acredito que ela tenha enfeitiçado o príncipe..- Zira se virou de costas para o rei olhando para todos dentro do salão..- Ela é a filha de Anung un Rama! Aquele que foi enviado para destruir tudo. Sendo filha de um monstro, ela deve ter puxado ao seu pai postiço.

O salão ficou em silencio com tamanha as palavras dela. Feliz com a atenção que ela conseguiu ela se virou novamente para o rei, colocando seu melhor tom submisso e olhos piedosos continuou a falar.

- Majestade, Nuada não está sendo ele mesmo..- Zira falou..- Ele me destratou quando o convoquei para o baile que acontecera.

O rei ergueu a mão fazendo ela se calar imediatamente, mas ele não falou na hora, apenas ficou pensativo com as lembranças da humana e como seu filho reagiu a ela. 

- Existe provas de que ele foi enfeitiçado?..- O rei a perguntou..- Existe provas de que o pai dela tenha destruído algum dos nossos povos ou dos humanos?.

- N-Não, majestade. Mas-!.

- Então porque está acusando sem provas e sem saber?..- Balor a perguntou..- Boatos são boatos. E não acredito que ela tenha feito tal coisa já que ela não é nenhuma bruxa ou feiticeira. E por mais que existam livros de feitiços, apenas aqueles com algum antepassado pode usar, mas ela é apenas uma humana. Você acaba de insultar a mulher que impediu a morte dos meus dois filhos, acaba de insultar o pai dela. 

A humana e o Elfo - Plus sizeOnde histórias criam vida. Descubra agora