Autora on.
Violeta se agasalhou bem por conta do frio quando ouviu a porta da frente aberta com força. Ela se assustou e se sentou na cama rapidamente, teve medo de ficar de costas para a porta, novamente.
Logo ela ouve passos pesados, mas totalmente normais, não os de bêbado que está acostumada.
A porta de seu quarto foi aberta lentamente até que a forma de seu pai estivesse totalmente avista. Ele estava bem-vestido e banhado, não parecia nem um pouco bêbado. Ele abriu um sorriso vazio em seu rosto, mas, ao mesmo tempo louco.
- Vamos, Violeta..- Seu pai a chama..- Vamos ver a mamãe.
Violeta se lembra que quase todos os meses eles iam até o túmulo de sua mãe para visitar. Ela se levantou e rapidamente foi para a porta, temendo irritar o homem. Ele continuou com o sorriso enquanto saíram do prédio, na entrada do prédio havia homens vestidos de terno e um carro preto a frente deles.
- Pai?..- Violeta o chamou assustada.
- Não se preocupe, são meus amigos..- Ele garantiu ao abrir a porta do carro..- Agora vamos.
Violeta não o questionou porque não queria apanhar de novo. Ela entrou no carro luxuoso e viu um homem de terno branco lá dentro segurando uma bengala.
- Olá Violeta..- O homem sorriu com um sotaque russo.
Violeta olhou para o homem, a sua frente e não esbanjou o medo que sentia dele.
Olhando para seu pai que entrou no carro, o mesmo estava ilegível. Ela se encolheu contra o banco de couro do carro, evitando olhar eles e tentar achar uma saída. Sentia que algo de ruim iria acontecer, o carro deu partida saindo do prédio indo em direção ao cemitério.
Estranhamente estavam sendo seguidos por um caminhão de lixo.
A viagem foi mortalmente silenciosa e, agonizante, longo para a menina. Ela olhava para seus dedos enfaixados na esperança de que aquilo fosse a acalmá-la, mas não acalmou. Violeta estava com tanto medo que começou a chorar em silêncio, suas lágrimas caíram diretamente para seus dedos quebrados.
- Chegamos criança..- O homem de branco respondeu.
Violeta abriu a porta rapidamente para poder escapar dali, a porta foi aberta e ela saiu apenas para ser puxada por dois homens de terno. Ela gritou e chorou de dor quando um deles apertou seus dedos quebrados.
- Por favor!..- Violeta chorou ao se debater..- Dói!.
No meio de sua luta ela atingiu as partes íntimas dos dois homens, fazendo eles se curvarem em dor. E antes que pudesse fugir, um deles a segurou com força pelos cabelos. Violeta gritou de dor e chorou mais alto.
- Cala a boca..- O mesmo que a segurava deu soco um soco em seu rosto.
Violeta ficou tonta e tudo escureceu momentaneamente, seu rosto doía tanto e o calor e o gosto de ferro que saia de sua boca era terrível.
Eles a arrastaram para a floresta do cemitério onde não muito longe dali havia uma pequena ruína de círculos. Violeta tentou revidar e gritava por socorro, mesmo com o rosto machucado, enquanto era arrastada até a pequena ruína, e ela reconheceu os símbolos que estavam no pilar principal.
Sangue do inocente.
Ressuscitar.
Invocar.
Eram pedras sagradas usadas para invocação, eles iriam matá-la.
- Não! Por favor, papai!..- Violeta gritou tentando olhar para ele..- Por favor!.
Ele apenas ficou ao lado do homem de branco enquanto seus capangas a deitaram no chão aonde havia correntes, que logo as colocaram em seus pulsos e pernas. A menina gritava de dor e medo enquanto chorava. O homem de branco colocou uma manta preta sobre si mesma, todos repetiram o gesto do seu líder.
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A humana e o Elfo - Plus size
FanfictieHouve um momento em que o príncipe Nuada não sentiu raiva dos humanos. Durante seu exílio, observando os humanos, uma criança cruzou com seu caminho nas ruas escuras da cidade. Ela tinha um sorriso gentil em suas bochechas gordinhas enquanto tentav...