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RUBY SCOTT - agora

A semana se passou lenta e torturante, os dias pareciam se misturar e não terem fim. Mas depois do que parecia uma eternidade, o fim de semana chegou e com isso, me forcei a sair para respirar um pouco de ar fresco e destrair minha cabeça.

Coloco um vestido tubinho preto e um salto não muito alto, contra minha vontade faço uma maquiagem leve. Passo perfume e pego minha bolsa colocando umas coisas que usaria mais tarde.

O barulho de meu salto ecoava por toda minha casa. Na garagem, adentro em meu Mercedes G - Calss dirigindo para a balada que conhecia ser a melhor de Los Angeles. Sua fila estaria quilométrica, mas com sorte, minha fama.

Ao sair do carro estacionado, vou em direção a entrada do local. Pego a fila de quem entra na área vip, com o segurança a me reconhecer, a passagem é liberada.

As luzes piscavam fortemente acompanhando a batida da música que tocava de forma estridente na hora. Me dirijo ao bar pedindo dois shot de tequila- essa seria minha forma de aquecer. Ainda no bar, decido qual drink iria pedir, quando uma garota chega chamando minha atenção.

- Ruby? Meu Deus, quanto tempo não te vejo. Como você está?

Reconheço aqueles cabelos castanhos, das mesmas cor que seus olhos mas com olhar marcante.

- Bem Niky, agora me deixe em paz

- Credo, o que aconteceu com minha amiga de infância que era toda sorridente- a encaro entediada

- Ela cresceu- respondo seca

- Certo, ainda temos que conversar ruivinha- bufo irritada e ela se rerira

Peço uma margarita e enquanto esperava a mesma ficar pronta, trocava umas palavras com o barban, mas também pude notar um andar superior que parecia bem mais calmo.

Com o drink em mãos, vou para o andar superior e fico satisfeita ao enconta-lo vazio. Me sento em um dos minis sofás, coloco a taça na mesa e pego minha bolsa retirando as coisas que tinha trazido.

Segurando a seda delicadamente, enquanto espalhava uma pequena quantidade da erva e terminava de bolar com minha pouca calma que me restava no momento. Assim que finalizado, pego o isqueiro ascendendo o baseado.

Dou mais um gole em minha bebida antes de dar a primeira tragada. Mas assim que o faço, sinto meu corpo relaxar por completo e minha mente ficar limpa.

- Não devia misturar álcool com drogra assim

Viro a cabeça em direção a voz

- E quem você é para me dizer o que fazer?

A luz ilumina o rosto de quem falava comigo. Cabelo negro, assim como seus olhos e tatuagens marcando ambos os braços. Não podia ser possível.

- Não se lembra de mim?- vem até o sofá onde estava sentada

- Infelizmente lembro

- Você me magoa desse jeito, minha ruiva- dou uma longa tragada

- Isso era para ser um apelido?- ele concorda

- Gostou?

- Odiei

- Ótimo

- O que você quer Will?

- Não posso conversar com uma ex-colgega de colégio?

- Você ao menos sabia da minha existência naquela época

𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐀 𝐆𝐎𝐃Onde histórias criam vida. Descubra agora