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WILL CACCINI - agora

" A Ruby sempre foi uma garota muito quieta na dela. E eu até acharia isso normal se não fosse por sua aparência, ela havia um olhar perdido e sem brilho. Além das olheiras fortes e suas feições inexpressiva.

Era uma festa universitária quando ela falou comigo. Sabia que Ruby era muito nova para estar ali, mas ela parecia não ligar. As pessoas bebiam, usavam drogas e se comiam em qualquer lugar.

Eu estava na cozinha vendendo minhas coisas como de costume, quando ela demonstrou interesse. Perguntei quantos anos ela tinha, que deveria ir embora antes que seus pais descobrissem e me metessem na cadeia. Mas sua resposta foi apenas um "isso não importa, eu tenho dinheiro pra pagar por isso. Então me vende a porra da droga".

A garota não devia nem ter dezoito anos e já estava se afundando nessas merdas, mesmo relutante ainda vendi. Eu estava meio desconfiado da situação, tudo bem que hoje muita gente nova assim está cada vez usando mais essas drogas, mas algo me dizia para ficar de olho nela.

Não tirei meus olhos daqueles fios acobreados, a cada movimento eu estava acompanhando. E foi quando um cara começo a se aproximar dela, estava apenas esperando um sinal de relutância para interferir. Mas não teve.

Seus movimentos pareciam robóticos, como se estivesse no controle automático e não sentisse mais nada e tudo o que estava fazendo era nuscar algo que a fizesse sentir algo. Qualquer coisa.

Eles foram para o andar de cima, e ficaram um tempo la. Quando passo pela sala principal para ir atrás de bebida, encontro ela em um canto abraçando seu próprio corpo. Pensei no que porra havia acontecido, que porra ela havia passado. Como estaria o estado mental dela.

Decidi me aproximar e tentar descobrir se havia acontecido alguma coisa, mas ela mal me respondia e quando o fez, me fez uma pergunta, "por que está se importando comigo?" Confesso que no início era receio de ir pra cadeia. Mas pensar o que poderia acontecer aqui, numa festa com todo mundo bêbado não resultaria em coisa boa.

"Eu não vou te machucar, só quero garantir que ninguém faça isso. E você parece meio perdida, não quer ir para casa?" Perguntei e ela apenas concordou. Sabia que não teria sua confiança para levá-la até sua casa, então entreguei uma faca que sempre carrego comigo. "Por que está me dando isso?" Sabia que não confiaria em mim, então se sentisse que seria uma ameaça, ela poderia se defender.

Antes dela sair do meu carro, perguntei se seus pais sabiam que ela fumava maconha. Ruby negou e disse que não contaria que usou e muito menos quem havia vendido para ela.

Depois desse dia, nossos encontros foram nas baladas daqui. Ela quis ter meu número para sempre estar comprando a maconha. O tempo foi passando, e ela continuou frequentando o mesmo lugar que vai hoje, só que ela começou a namorar. E ele era um babaca.

Até que um dia, no meio da noite, a Ruby me liga. Eu pedia ouvir claramente sua voz de choro, ela disse pra eu levar tudo o que tinha e na hora veria o que iria compraria. Ela escolheu cocaína. Porra, ela nunca tinha usado isso, nunca tinha demonstrado interesse.

Mas depois que a droga começou a fazer efeito, ela começou a chorar pra caralho e contar o que havia acontecido. O seu namorado tinha começado uma discussão por causa de sua roupa e acabou agredindo ela.

Desde que a gente se aproximou, passei a considerar Ruby como uma irmã para mim, e ouvir que aquele filho da puta tinha batido nela, fez meu sangue ferver e querer acabar com a vida dele. "

Eu ouvi tudo aquilo quieto, mas tendo certeza de uma coisa. Que eu mataria aquele filho da puta que relou a mão na minha Ruby, e por todas as vezes que a fez chorar

- Essa Ruby é aquela di ensino médio? - Patrick questiona

- É porra, qual Ruby seria?

- Foi só uma dúvida. Ssbe quantas Rubys existem aqui nos Estados Unidos?

- Foda-se - resmungo - Nunca aconteceu nada entre vocês?

- Uma vez, apenas - dá de ombro - Estávamos chapados, antes que queria me matar. Ruby é uma irmã para mim, não faria nada com ela. Só quero vê-la bem

- Tem mais alguma informação desse desgraçado?

- Depois que eles terminaram nunca mais o vi. E acho que ela também não, mas nessa parte não posso dar certeza

- Ela já te contou sobre uma garota chamada Niky

- Aquela puta desgraçada oferecida - diz com os braços cruzados

Confesso que fiquei surpreso com a reação do Zack ao citar o nome dela.

- O que ela fez?

- Assim que aquele amigo da Ruby morreu, Niky a abandonou quando ela estava na sua pior faze. Agiu como se nunca soubesse de sua existência, e como sabe que somos amigos ela tenta tirar proveito de mim para ter informações ou se reaproximar

Preciso pensar em uma forta de achar o filho da puta, e tentar manter Niky longe da Ruby. Todos que não são bons oara minha garota, devem ficar longe.

- No que está pensando? - meu amigo quebra o silêncio

- Em como vou acha-lo

- Posso ajudar nisso se quiser - encaro k platinado - Conheço umas pessoas que ficam em cada canto de Los Angeles. E adoraria dar uns socos quando achar ele

- Vou pensar no seu caso - digo

- Qual é, Will. Te dei informações que nenhuma outra pessoa teria, estou ajudando uma pessoa importante para mim. Me deixa participar disso completamente - bufo

- Está bem, mas Ruby não deve saber de nada. Nem dessa conversa

- Combinado. Já que acabou, vou indo porque meus clientes estão esperando - sorri presunçoso

- Se um desses for a Ruby, eu acabo com você

- Não será preciso - diz já andando para longe de nós

- Quem diria... Will apaixonado

- Cale a boca

Um motor range alto ao passar pela rua, chamamdo nossa atenção. Mas conheço aquela moto e a ruiva que a pilota, e algo me diz que preciso ir até ela.

- Já vou

- Claro, a dona passou e o cachorrinho já vai atrás babando

- Eu vou te matar, seu filho da puta

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𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐀 𝐆𝐎𝐃Onde histórias criam vida. Descubra agora