CAPÍTULO SEIS

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Elliot Montaleone

Não sei o porquê de ter recusado beijar Aurora ou muito menos porque estou tão atencioso com ela. Talvez seja culpa por está lhe enganado para meu benefício, ela é linda e mesmo com sua loucura ela pode encantar qualquer homem. Mais não posso lhe tocar nem me distrair do meu propósito.

Eu lhe convidei para um almoço pois precisamos mostrar a todos que nossa relação é sério, agora estou aqui em frente ao prédio espelhado da sua família esperando ela aparecer e finalmente irmos comer.

-- Boo! Ela diz saltando em minha frente me tirando dos pensamentos.

-- Nossa Aurora essa sua mania de me assustar qualquer dia vai me matar. - digo tentando mostrar que estou surpreso. -- Talvez não percebeu mais tenho trinta e dois anos e meu coração não aguenta tantos sustos assim não. - digo com a mão no peito.

-- A Elliot para de drama e vamos logo que estou morta de fome. - ela diz e entra no carro como se fosse seu eu paro pra ver a cena e sua audácia.

Entro no carro em seguida e seguimos para um restaurante italiano, por mais que esteja longe de casa não vou me abster de ter um aboa refeição. O caminho foi em silêncio com Aurora olhando pela janela do carro todo o tempo, chegamos e entremos no restaurante.

A atendente vem em nossa direção perguntando oque iríamos comer. Eu peço um bom talharim ao molho sugo e Aurora pede uma lasanha a bolonhesa e de sobremesa Tiramisu. Então a atendente vai buscar nossos pedidos nos deixando sozinhos.

-- Então vai me dizer o porquê dessa atenção toda comigo. - ela pergunta enfim acabando com o silêncio.

-- Você é minha noiva nada mais justo que eu lhe mime um pouco não acha. - digo e ela levanta uma sobrancelha.

-- É que mau se conhecemos e pra mim isso tudo é demais. - ela fala.

-- Acostume se Aurora pois essa não vai ser a primeira vez que saímos juntos, e eu me encantei com sua personalidade assim que se conhecemos, por isso pede permissão para lhe cortejar. - digo e dou um gole em meu vinho.

-- Gostou da minha personalidade ou da minha bunda. - ela diz e eu quase engasgo lembrando dela nua em minha frente e que sua bunda também é muito bonita.

-- Você não é só um corpinho bonito Aurora, você tem pulso firme coisa que poucas mulheres no nosso meio tem. - digo me recompondo.

-- Ok então, - é só oque ela fala e nosso almoço chega. Comemos em silêncio, depois que terminamos eu peço a conta e ela foi mas rápida.

-- Querido eu já peguei. - ela diz se levantando.

-- Isso é um insulto comigo Aurora. - digo surpreso e tentando segurar a raiva.

-- Acho que você ainda vive no passado porque eu acabei de entrar no site do restaurante e pagar pelo aplicativo do banco. - ela diz balançando o celular em minha direção. -- Agora vamos donzela eu tenho trabalho a fazer. - Ela diz se virando.

-- Você é sempre assim ou é só comigo. - digo lhe acompanhando até o carro e ela apensas sorrir me olhando enquanto entra no veículo, eu paro antes de entrar e vejo um soldado do meu tio me espionando.

Entro no carro e sigo para deixar Aurora na empresa, me despeço dela com um beijo na bochecha mais minha vontade era lhe beijar ali mesmo, por fim contenho meus impulsos me limitando apenas a beijos castos.

Vou para meu apartamento e assim que entro meu celular toca olho na tela e atendo.

-- Você foi rápido tio. - digo indo até o bar me servir uma bebida.

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