CAPÍTULO CINCO

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AURORA KUSTS

Acordo com uma bela dor de cabeça que mau consigo abrir os olhos. A última coisa que me lembro foi de ter estacionado em frente ao hotel de Elliot e virar uma garrafa de whisky na boca, levo as mãos na cabeça e lentamente abro os olhos me dando conta que não estou em casa.

Tomo um susto com a porta se abrindo e por ela Elliot passa apenas com a toalha enrrolada em sua cintura, eu abro a boca admirando o seu corpo forte musculoso com pingos de água escorrendo por seu abdômen.

-- acho que tem uma babinha aí, - ele diz e vem em minha direção. -- Bom dia senhora garrafa de whisky. - ele diz irônico e me dá um beijo na bochecha.

-- O que eu estou fazendo aqui? E porque não estou com minhas roupas. - digo depois de levantar e olhar embaixo do lençol e ver que não tô com minha calcinha. Puta que pariu eu tô ferrada digo para mim mesma.

-- Você não lembra, - ele fala voltando do closet apenas de cueca box e parando a minha frente.

-- A gente não.. não. - digo fazendo um sinal em negação e tentando pergunta se tínhamos transado, porque se eu tiver perdido a virgindade minha mãe me mataria.

-- Desculpe mais eu não curto gente morta, prefiro fazer sexo com a pessoa ciente dos seus atos. - ele fala e sobe sua calça fechando o zíper enquanto engulo seco.

-- Então porque estou aqui e dessa maneira. - pergunto irritada pulando da cama.

-- Bom primeiro você invadiu meu quarto que eu espero que não faça mais isso pois posso estar acompanhado, segundo você que se ofereceu pra mim depois ficou vomitando e falando umas coisas absurdas, e terceiro deveria me agradecer pois eu lhe dei banho e lhe coloquei pra dormi coisa que não fiz a noite toda preocupado com seu estado. - ele fala fechando sua camisa dessa vez.

-- Droga Elliot minha mãe vai me matar, - eu falo e ele fica de frente ao espelho terminando de se arrumar não dando a mínima pra mim.

-- Tomei a liberdade de comprar roupas novas para você já que as suas não servem mais para nada, elas estão no banheiro então vá se arrumar eu vou lhe deixar na sua casa e tenho um compromisso depois . - ele fala naturalmente enquanto  amarra sua gravata.

-- Ok eu lhe agradeço, mais deixe eu te ajudar com isso tá bem, - falo e me aproximo dele, arrumo sua gravata e depois o olho nos olhos seu cheiro de pós banho está me deixando louca então movida pelo impulso vou me aproximando de sua boca lentamente mais ele me interrompe.

-- Por favor vá se arrumar estou com pressa. - ele diz e tomo ciência doque estava prestes a fazer, me distancio e vou para o banheiro tomo um banho rápido e visto a roupa que ele me comprou que coube muito bem em mim.

Saio do banho e ele já está pronto sentado na poltrona mexendo em seu celular, noto sua mala em cima da cama.

-- Vai voltar para a Itália? - eu lhe pergunto curiosa.

-- Não, apenas vou para o apartamento que comprei, agora se estiver pronta podemos ir?, Ele pergunta ficando de pé e colocando o celular no bolso.

-- Sim claro vamos, e mais uma vez obrigado por tudo. - digo e saímos do quarto.

-- Gostaria de tomar café comigo antes de lhe deixar em casa? - ele pergunta assim que entramos no carro quebrando o silêncio.

-- Não obrigada estou enjoada ainda da bebida de ontem, e também tenho que ir enfrentar dona Helena. - digo e ele apenas acena com a cabeça em sim e seguimos para minha casa.

O caminho foi silencioso, assim que paramos no portão da minha casa ele segura minha mão.

-- Podemos almoçar hoje já que não aceitou meu pedido para o café da manhã. - ele pergunta ainda segurando minha mão e sinto seu calor  me causando leves choques no local.

-- Irei trabalhar, mais pode passar na empresa por volta das treze horas, estarei pronta lhe esperando. - digo e ele me dá um beijo na bochecha e eu coro sem entender oque está acontecendo.

Então saio do carro e entro pelos portões os soldados me cumprimentam e eu apenas aceno, atravesso o jardim e entro em casa e quando estou me  aproximando da escada minha mãe me chama.

-- Parada aí mesmo mocinha, onde esteve a noite toda? Ela pergunta e eu ainda de costas tento subir sem responder mais ela não deixa.

-- Aurora kustes onde estava ate agora? - dessa vez me viro e vejo ela parada ao lado do meu pai que sempre tenta me defender dela.

-- Bom como você decide tudo na minha vida achei que sabia onde eu estava.- digo lhe afrontando.

-- Você não pode fazer isso, está noiva e também tem que manter sua honra, - ela diz e suspira, -- seus primos já foram embora, estão preocupados por você não ter voltado para casa ligue para eles depois, agora se arrume e vá trabalhar. - ela fala se virando para encerrar o assunto mais dessa vez eu que não deixo.

-- Está preocupada com minha honrar? Quem é você para isso, a pessoa que me vende como um objeto e ainda se acha no direito de me exigir algo, pois fique você sabendo que minha honra está intacta e que passei a noite com Elliot pra sua felicidade mamãe. - digo e vejo seus olhos  trêmulos como se quisesse chorar quando ela se vira para mim, Coisa que nunca vi ela fazer.

-- EU EXIJO QUE RESPEITE SUA MÃE AURORA, NÃO FOI ASSIM QUE NOIS A CRIAMOS, E SE SUA MÃE LHE DEU EM CASAMENTO É PORQUE ELA SABE O QUE ESTA FAZENDO. AGORA SUBA IMEDIATAMENTE PARA SEU QUARTO QUE EU LHE ESPERO NA EMPRESA DAQUI A UMA HORA.  - meu pai que nunca tinha gritado comigo antes, grita dessa vez me deixando surpresa e em alerta, pois pelo que estou vendo todos estão nervosos com esse noivado. E Eu preciso descobrir oque está acontecendo.

Vou para meu quarto em silêncio e entro batendo a porta, me arrumo na força do ódio e desço para tomar meu café, mal como e já saio em direção da empresa.

Assim que chego Sofia me avisa que meu pai está em reunião e que não queria ser incomodado, então entro em minha sala e começo o meu trabalho para vê se assim as horas se passam rápido.

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