• O Refém •

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[Notas do autor]: Só digo uma coisa... o dia q vcs relerem esse cap sabendo de tudo a cabeça de vcs explode...

Tava com sdd, boa noite, bebam água <3

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   O galpão era pequeno e mal iluminado, a única luz vinha de um letreiro no exterior, e as únicas janelas que davam para essa vista eram de ventilação, eram cumpridas e se estendiam por quase toda a parede esquerda e direita, com exceção de um pe...

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   O galpão era pequeno e mal iluminado, a única luz vinha de um letreiro no exterior, e as únicas janelas que davam para essa vista eram de ventilação, eram cumpridas e se estendiam por quase toda a parede esquerda e direita, com exceção de um pequeno espaço nos cantos. O lugar era imundo e mal cuidado, havia apenas uma cadeira e uma mesa cheia de instrumentos de tortura.

   Keegan jogou nosso refém algemado na cadeira, pegou uma fita crepe em cima da mesa e o prendeu na cadeira. Ghost pegou um taser de alta voltagem e foi em direção ao indivíduo.

   [Ghost]: Vamos para o que interessa... você vai escolher o jeito fácil ou difícil? Podemos ter uma noite longa.

   Ghost falou com uma voz mais grave que de costume, me lembrei da nossa primeira noite. O russo respondeu em sua língua materna. Keegan começou a falar com ele.

   "Eu não vou ficar aqui pra ver isso..."

   Já torturei pessoas antes, não via nenhuma necessidade de estar lá. Fora que o Zayn simplesmente sumiu, resolvi ir atrás dele.

   Saí do depósito e meus olhos percorreram os arredores, tinha apenas uma casa velha ao fundo, nada além disso. Passei por todo mato seco e entrei na casa, minha mão já ficou imunda só pegando na maçaneta.

   [Lara]: Que nojo...

   Eu não acho que o Zayn estaria aí dentro mas valia a pena dar uma olhada. Não estava enxergando nada e resolvi ligar a luz, apertei o interruptor.

   [Lara]: Estalagem de primeira essa.

   O interruptor não funcionava, a única luz que iluminava a casa vinha da janela, do mesmo letreiro de antes. Bati minhas mãos tirando o excesso de poeira enquanto passava pela sala tentando não pisar em todas as tralhas, tive que cobrir meu nariz com o cheiro de podridão.

   [Lara]: Com certeza tem algum animal morto aqui...

   Continuei andando, chamei pelo Zayn algumas vezes e não tive resposta. Meus pensamentos foram interrompidos pelos gritos do nosso prisioneiro, eu ignorei e dei uma última olhada na cabana.

   [Lara]: Eu duvido que ele tenha vindo pra cá de qualquer jeito...

   Eu saí da cabana e comecei a andar ao redor da casa, tentando não fazer barulho, mas era difícil com a quantidade de mato ao meu redor, felizmente os gritos eram a trilha sonora perfeita para ser sorrateira. Eu ouvi um som baixinho de um gemido, parecia que alguém estava sentindo dor, comecei a andar em direção e finalmente encontrei o Zayn, ele estava com seu braço encostado na árvore e sua cabeça escorada no mesmo, seu corpo estava levemente inclinado, parecia que ele estava vomitando.

Entre Ossos e Cinzas- PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora