nine : the voices in my head

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05 de junho de 2016 ??? | México

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05 de junho de 2016
??? | México

Eu não aguentava mais ficar naquele carro... Hoje é dia 5... É meu aniversário, eu queria estar com San na praia aproveitando cada momento com meu irmão... Mais deu tudo errado...
Estou "comemorando" meu aniversário dentro de um carro viajando para sei lá onde com pessoas estranhas...
Me sinto tão horrível... Rian e San devem estar preocupados?
Seung...
Isso tudo foi culpa dele, que ódio
Ele voltou só pra estragar minha vida...
Logo agora que estava tudo perfeito na minha vida, eu estava namorando com o Rian, saudade dos meus pais...
Eles estão mortos...

Mortos
Mortos
Mortos

A viagem toda foi minha cabeça me matando, eu estava ficando louca?
Eu só queria acordar e isso ser um pesadelo, Mas parece tão real...
Isso é real, eu não via nada estava com um saco preto cobrindo toda a minha visão, mas ao meu lado eu podia sentir uma pessoa...
Eu estava fraca
Eu só queria desaparecer
Eu quero meus pais...
Meu irmão...
San por favor, vem me acordar desse pesadelo...

Onde eles estão me levando?
Por que estão me levando?
Nada faz sentido...
Eles tem armar, carros de luxo
Com certeza vão querer me matar...
Talvez essa seja a melhor opção...

O dia tão esperado do meu aniversário de 16 anos foi desse jeito, eu tento tantos pensamentos, apenas pensando em uma opção de sair dessa situação, mais nada adiantava e assim se passou o dia

06 de junho de 2016
Los Angeles| EUA

Senti o carro desacelerando e logo após alguém me pegando e me levando para algum lugar, o saco permanecia na minha cabeça impedindo minha visão, Mas escuto uma gritaria, parecia que alguém tinha morrido ou algo assim eu fiquei curiosa mais não podia olhar pois tinha um CARALHO saco preto na minha cara

Não demorou muito pra eu ter um treco e desmaiar, depois disso não lembro de mais nada


Apenas acordei em uma cama, pera?
Cama de um hospital?
Não... Apenas uma enfermaria
O ar condicionado estava bem frio ao ponto de eu estar me tremendo
Oque aconteceu? Não lembro de nada
Estava em uma cama com cortinas azuis cobrindo toda a vista, minha vontade era de levantar e sair correndo, mais eu realmente estava bem fraca

— caralho, que situação... — escuto uma voz grossa e rouca falar alto seguido de um suspiro, parecia um desabafo

— eu digo a mesma coisa... — digo como um pequeno desabafo

— você não está pior que eu — ele diz

— sua dor é física... — eu digo com uma lágrima nos olhos

Minha cabeça estava a milhões...

— oque você diz não faz sentido — ele suspira

— você tem pessoas para cuidar de você... — digo ao me lembrar do San

— como se elas se importassem comigo — ele da uma risada

— pelo menos você tem...

Qual o problema desso garoto?

Ele tem tudo e ainda reclama... Eu só queria minha família

— e você? — ele diz com certeza curioso

— oque tem eu?

— nunca ouvi sua voz antes

— eu não sei como vim parar aqui... Passei meu aniversário dentro de um carro com um saco na cabeça — eu desabafo com esse desconhecido

— Caralho... — ele fala baixo mais deu pra ouvir 

— oque foi? — eu pergunta curiosa

Oque ele viu?

— ei... Não vai falar nada? — eu digo alterando a voz com raiva

Oque ele viu poxa?

Eu estava curiosa mais ele não falou mais nada, quem era ele? Por que quis conversar comigo... Será que eu estava falando sozinha ?
A voz dele era parecida com a do San...
Quem era ele?
Oque aconteceu pra ele estar aqui na enfermaria?
Meus pensamentos são interrompidos por uma mulher invadindo o quartinho onde eu estava

— oi meu nome é Saky e eu estou responsável por cuidar de você

— oi... Sou Mari, me trouxeram pra cá...— digo insegura

— Mari, seu diagnóstico deu que você é bem saudável mais precisa cuidar da sua mente...

— como? Em um lugar desses? Sem apoio nenhum? — eu queria San aqui comigo...

— calma querida, você precisa se acalmar, vamos lá... Alguém vai ficar responsável por você

— eu só quero voltar pra casa... — digo fraca

— isso não vai ser possível, eu preciso ir agora...

Aqui só tem gente estranha...
Eu quero ir  embora
Eu quero minha vida de volta
Eu quero meus pais...
San vem me buscar...

As vozes na minha cabeça não param...
Quando eu vou poder sair daqui...?

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