Capítulo dois.

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cliché.

{Você disse: "Ei" e eu disse: "Olá". "Qual é o seu nome? Eu realmente gostaria de saber sobre você". Pena que parei no "Olá". Eu apenas olhei e você sorriu [...] Você era tão espirituoso e tão charmoso, me surpreendeu. Você me fez rir, você me fez corar, ninguém poderia competir (Ninguém poderia competir) Parecia bom demais para ser verdade (era bom demais para ser verdade).}

Faria um mês que eu não dormia direito

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Faria um mês que eu não dormia direito. A mudança estava acabando com o nosso sono. Era um novo começo, uma nova cidade, novos negócios. Uma nova vida que meu irmão não tinha obrigação de começar comigo, mas ainda assim ele estava lá, em um domingo à tarde, me ajudando a colocar prateleiras nas paredes da minha loja. Nós moraríamos nos andares de cima de um edifício que tinha três andares. A loja, e um duplex em cima.  Decidimos que o primeiro andar ficaria para mim., faríamos uma reforma e cada um teria seu andar exclusivo, mas isso seria mais para frente. Investimos todas nossas economias na nossa nova casa, então teríamos que trabalhar duro para começar a reforma. Namjoon era um cartunista bem remunerado e trabalhava remotamente. Ele sempre foi o orgulho de nossos pais, pelo menos mais que eu, um alfa exemplar, forte, inteligente, viril e bem sucedido. Já eu, bem eu era eu.

— Os vizinhos do lado são legais. — Namjoon falou fazendo o último furo na parede para a última prateleira.

— Todos são legais para você, Nam. — Falei baixo e bem humorado varrendo o chão  que estava cheio de pó.

— Você deveria tentar ser mais sociável. — Disse antes de tropeçar no último degrau da escada e cair de bunda no chão. Ri soprado e neguei com a cabeça.

— Quando você for menos desastrado. — Falei rindo e juntando o pó da parede.

— Hahahaha, você é tão engraçado. — Falou levantando e alisando  as nádegas doloridas. — Eu tô falando sério, deveria se abrir mais, sei lá, fazer amigos.

— Eu tenho amigos. — Rebati ofendido.

— Eu, Audrey e Jimin não valem. — Impôs indo para o lado de fora com o letreiro Neon. Eu o segui indignado.

— E por que não? — Perguntei baixo vendo que pessoas passavam pela calçada na hora em que saímos.

— Porque você conheceu a Audrey e o Jimin no primário, são da nossa família. — Respondeu pendurando o letreiro nas correntes verde pastel penduradas no beiral do teto. — E eu sou seu irmão.

— Não os faz menos amigos.  — Argumentei.

—  Tae, você precisa de mais do que alguns amigos. interação social faz parte do ato de ser humano. Lobos tem suas alcateias.  — Falou limpando as mãos na calça jeans desgastada.

— Estou bem sendo o lobo solitário. — Falei bem humorado entrando na floricultura e fui seguido pelo mesmo. Me ocupei em arrastar o armário em que ficariam os pacotes de fertilizantes. Porcaria de móvel pesado.

CaméliaOnde histórias criam vida. Descubra agora