[TAEKOOK] [ABO] [ROMANCE] [ ShortFic]
{Atualizações lentas}
Jungkook aos vinte três anos tem uma vida estável em Porto das Gaivotas, uma cidadezinha litorânea nos Estados Unidos, ele gostava de sua vida. Tem uma casa e negócio próprios, bons amigos...
{Você me deixa confuso, Você me tira do sério. Você me deixa tonto, Você me faz tropeçar. Não posso parar, oh no, Suando sem parar.} Dpr Live
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Taehyung, espera. - Ouvi o ômega chamar enquanto eu caminhava para o banheiro do pub. Eu queria que ele desistisse pois eu não saberia como reagir dali em diante. Minhas mãos suavam de nervoso, meu rosto estava quente e a última coisa que eu queria era parecer bobo na frente de mais um ômega. - Você pode por favor parar para me ouvir?
Não, eu não posso, meu lobo está agitado, minha mente em pane e meus sinais vitais estão descoordenados. Foi o que eu pensei. Eu nunca me acostumei com interações sociais, e o flerte era a mais assustadora delas, no entanto, eu era bom observando as pessoas, e Jungkook não era, pelo menos não no momento, um passo seguro. Tudo no ômega irradiava um perigo fatalmente atrativo, e eu não era amigo do perigo, do risco, da adrenalina, mesmo que nele parecesse tão bom.
Sua mão em meu pulso me fez olhar para ele, eu notei desde a noite que o deixei em casa que estar perto demais dele não era uma boa ideia. Seu aroma era quase como um entorpecente para meu lobo e apenas o contato de sua mão no meu pulso me causava arrepios. Não eram sinais nada bons, não naquelas condições. Fazendo meu máximo para ignorar a atração latente que eu sentia, mantive minha expressão neutra o máximo que pude e guardei minhas mãos suadas nos bolsos da jaqueta ao encostar na parede lhe dando abertura para falar.
- O que quis dizer com "não sou o seu tipo"? - Cruzou os braços me olhando com um brilho desafiador nos olhos, mesmo que sua linguagem corporal demonstrasse que estava na defensiva. - Acho que isso não cabe a você dizer.
- Realmente, não cabe. - Molhei o lábio com a língua para conter o nervosismo, precisava manter-me firme na minha decisão. - Mas eu sei bem o que eu quis dizer, e o que eu quis dizer é que eu não estou apto a ser o que você está procurando.
- Como você pode, você, saber o que eu estou procurando? - Indagou dando ênfase em palavras estratégicas para defender seu ponto. Eu sabia que ele estava alterado pela bebida e que aquele não era o melhor momento para ter uma conversa daquela, mas sabia também que ele não era o tipo de pessoa que cederia e, merda, eu admirava isso nele, pois eu sempre cedia.
- Porque eu sei o que procuro. - Tentei soar convicto, molhando novamente os lábios com saliva, era uma hábito que eu não podia controlar. - Com todo respeito, eu não sou do tipo que gosta de envolvimento casual, e antes que diga algo, eu sei que seria exatamente isso que aconteceria se eu respondesse ao seu flerte.
- Você não pode ter certeza sem ao menos tentar. - Insistiu como eu imaginava que ele faria, não porque era previsível, mas era o perfil dele, o perfil de quem luta pelo o que quer, quem arrisca para ter. Corajoso e infantil ao mesmo tempo. Suspirei e concordei levemente com a cabeça antes de passar a mão em meu cabelo o ajeitando para trás enquanto minha mente trabalhava procurando as palavras certas para aquela situação.
