(REVISÃO) (PARADA)
Park Jimin nasceu e foi criado em South Los Angeles, um subúrbio periférico na Califórnia, aos dezessete anos ele está no último ano do ensino médio, retornando para sua cidade natal após passar os longos meses das férias de novem...
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Próximo a Hudson Avenue, Sede Ninho da Scorpius Subúrbio de South LA ,18:07 PM
Ao longe, era possível enxergar o céu pintando as nuvens em nuances do vermelho com o laranja, exibindo o fim de mais uma tarde quente em Los Angeles.
Menos de duas horas e o carro preto subiu a formosa ponte de Figueira que fazia a divisa entre os lados da Califórnia, onde no submundo da sociedade, existiam organizações criminosas crescendo dia após dia, mês após mês e ano após ano.
As autoridades locais sabiam disto, as mesmas apenas fingiam não saber, enquanto não afetasse a vida da Elite, os menos favorecidos poderiam se matar entre eles, não moveriam um dedo para intervir.
Namjoon desligou o motor e os faróis, haviam chegado no horário exato que combinaram com a gangue rival, iriam tratar de negócios, e era uma das poucas vezes em que o Comandante da gangue estaria junto, arriscando a vida porque mexeram com alguém que ele amava, assim tornando os problemas que existiam, em algo bem mais pessoal.
Se fosse em outra ocasiões, Namjoon estaria sozinho, cuidava dos assuntos mais urgentes evitando dar tanto trabalho ao recém jovem adulto, deixando com que Jungkook pudesse tomar apenas as decisões, sujar as mãos de sangue era uma coisa que Kim fazia desde sua época adolescente, e isso foi há tanto tempo atrás, o seu atual patrão ainda nem havia nascido.
A história da Scorpius exigia muita paciência para entender e para compreender como uma coisinha pequena feita por crianças foi crescendo, ganhando proporção e ocupando destaque na ficha da polícia e interpol por fazerem tudo o que ia contra as leis morais.
Quem ainda estava vivo — como Kim Namjoon — carregava muitos segredos de cada líder que passou por aquela cadeira, de cada guerra declarada por disputa de territórios ou questões pessoais que envolviam família, amizade e amor.
No fim, sempre vai ter alguém brigando pelo que ama, não necessariamente por uma pessoa, mas poderia ser por bens, ou por algum desejo egoísta que o levava a cortar a garganta alheia sem pensar duas vezes.
Jungkook estava fazendo exatamente isso, colocou como prioridade a segurança daquela menina que não o conhecia verdadeiramente, mas que um dia saberia todo o esforço que este fizera para protegê-la.
Se não fossem laços de sangue, ele faria a mesma coisa? Bom, duvidava muito que possuísse empatia por quem não fosse importante, morrendo ou não, ainda não seria nada que afetasse sua vida, não seria algo que lhe impedisse de deitar a cabeça no travesseiro a noite e dormir.
Consciência limpa? Não, no entanto bloquear os pensamentos o ajudava a se manter são e não acabar enlouquecendo com seu próprio interior lhe julgando pelas escolhas feitas.
Um suspiro impaciente cortou o silêncio do veículo, no banco detrás Jung Hoseok acendia um cigarro disfarçando a impaciência e ansiedade com a demora, a sexta-feira foi modificado para pautas específicas, como por exemplo: Era possível que ele fosse precisar matar alguém hoje, mas caso não estivesse aqui, no dia seguinte estaria fazendo a segunda coisa que faz de melhor: tocar bateria.
