𝚙𝚘𝚟 𝚜.𝚗
BURLAR AS REGRAS do colégio e sair sem que ninguém veja pode ser uma das coisas mais difíceis para alguém inexperiente como eu, que nunca matou aula.
Porém não era o caso de daisy...s/n - como diabos você quer que eu faça isso?! - franzi o cenho indignada
daisy - cara é só pular a janela - ela disse ficando um pouco sem paciência apontando para a janela
s/n - só daisy!? olha o tamanho disso, eu tenho claustrofobia - eu disse
Aquela era a única forma plausível de sair sem que ninguém nos visse, principalmente pois, escola particular é outro nível então temos monitores perambulando pelo portão principal apenas esperando para que alguém saia sem permissão.
Daisy optou por saírmos pela janela dos fundos da biblioteca aonde praticamente ninguém frequenta nesse horário,
mas a janela era bem estreita e eu realmente tenho um pouco de claustrofobia.daisy - temos que superar nossos medos! - incentivou - se liga, eu vou te dar pezinho e você sobe e pula
Esitei bastante mas acabei cedendo
s/n - beleza - eu revirei os olhos enquanto bufava sem paciência
daisy - isso viada! - comemorou após eu ceder a sua ideia - agora sobe - disse se referindo a me dar pezinho
s/n - pelo amor de Deus - respirei fundo e subi na sua mão - se eu morrer a culpa é sua
dei mais um impulso e agarrei as janelas
daisy - eu sei que tenho lindos músculos mas não sou de aguentar por muito tempo - ela falou entre os dois, pela força que estava fazendo para me ajudar
passei meus braços para foras e fui pegando impulso para passar o resto do meu corpo, a janela não era tão longe do chão então eu caí perfeitamente no chão sem nenhum machucado
olhei para os lados e não vi ninguém, então fui ajudar daisy
daisy - porra em - escutei ela murmurando
s/n - que foi? - perguntei quase sussurrando pra evitar de sermos pegas
daisy - acho que eu rasguei minha calcinha bem no meio do cu - ela disse e eu soltei um grunhido de risada tentando segurar as gargalhadas - para! me ajuda aqui viada eu vou cair - ordenou e eu a puxei pelos braços
daisy conseguiu descer mas logo escutamos passos vindo
s/n - merda tem alguém vindo - sussurrei em desespero para daisy
xandão - EI VOCÊS - o porteiro do colégio chamou pelos nossos nomes
daisy - ai porra - ela se levantou arrumando sua saia
xandão - O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO
daisy - CORRE CACETE - ela começou a correr em direção ao outro lado da rua
s/n - EU SOU SEDENTÁRIA MERDA - xinguei começando a correr
xandão - NÃO CORRAM - ele começou a correr atrás da gente - DAISY VOCÊ VAI SER ATROPELADA - ele gritou assim que ela atravessou a rua correndo e um carro freiou com tudo para não atingi-la
daisy - ODEIO O KARMA - gritou
eu apenas corria atrás dela, vendo o carro que freiou bater no que estava atrás do mesmo
xandão - PIRRALHAS
daisy - TAMBÉM TE AMAMOS XANDÃO, DAQUI A POUCO A GENTE VOLTA - gritou enquanto nós duas ainda corríamos como loucas

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𝗺𝗶𝗱𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁𝘀; 𝗆𝖺𝗌𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖺𝗆𝖾𝗌
Fanficonde em todas as madrugadas de quinta feira s.n se sentava no telhado e observava as estrelas, na tentativa de fugir de si mesma ou onde mason precisava de companhia nas noites sem sono