Capítulo 124

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'Você já se encontrou com ela.'

Eu resolvi vim com ele para averiguar minhas suspeitas, mas mesmo assim eu fiquei surpresa.

Ele já fez trabalho voluntário junto com a heroína.

'Então, o que eu vou fazer agora?'

Eu esperava isso. É uma história de jogo.

Quando tive certeza de que Winter já havia encontrado Ivonne e logo a traria de volta, fiquei com medo de repente, porque eu realmente estava em uma situação de risco de vida.

Ao contrário de mim que estava tentando controlar meus sentimentos, ele me olhou com emoções desconhecidas e falou com calma.

“Ao invés de deixar eles levarem a comida dessa maneira, onde os garotos mais fortes podem roubar, seria melhor deixar eles comerem aqui o quanto quiserem.”

'Isso era verdade, mas era pobreza com o mínimo de comida em casa.'

“Só porque você come muito hoje não significa que não terá fome amanhã."

Acordando dos meus pensamentos nefastos, dei de ombros e respondi.

“E se você comer demais depois de ter passado  fome por alguns dias, vai ficar doente. Você não sabia disso? "

Quando vi seus olhos pela fresta da máscara, pude ver uma emoção vívida que logo desapareceu.

"Você fala como se tivesse experimentado isso."

"Bem, o que você acha?"

Eu dei um sorriso falso e previ o que Winter poderia pensar.

A mulher que se tornou a única princesa do Império da noite para o dia, se preocupa o suficiente com a pobreza?

Me pergunto se ele estava pensando na 'verdadeira princesa', que é um anjo, mesmo diante das situações difíceis.

“Vai descobrir quem eu sou hoje.”

“...”

"Não é divertido se eu te contar tudo."

Não importava mais o motivo para ele ter me arrastado para o trabalho voluntário.
O jogo está seguindo seu curso.

Em minha mente, ' Winter Verdandi ' foi pintado com um grande X vermelho.

Nós seguimos adiante quando a distribuição de comida acabou, porque ainda havia mais um lugar onde ele queria ir.

"Você está bem?"

Talvez porque eu parecia estar incomodada, Winter pareceu sentir pena.

"Está tudo bem.”

Eu só poderia dizer que estava bem porque aquilo ali era resultado do meu próprio erro.
Além disso, eu não estava cansada porque estava apenas distribuindo pão quieta.

Atravessamos o beco sinuoso e cruzamos as ruas até chegar no final de outra aldeia.

Quanto mais você avançavamos, mais estradas e menos edifícios e pessoas apareciam.
E finalmente chegamos no final da aldeia, que tinha uma vasta planície e a grande descida até o mar.

Ali não tinha edifícios, apenas uma favela pobre com casas feitas de madeira em mal estado que foi construída em um amontoado.

Ao passar, fiquei chocada com as condições que a aldeia ficou pela guerra.

"Onde nós estamos?"

“Esse é o lugar onde vivem as pessoas desse povoado que se vêem obrigadas a usar mana.”

Vilões estão destinados a morrer (Novel) 01/02Onde histórias criam vida. Descubra agora