Capítulo 147

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Houve um silêncio mortal perto do salão de banquetes, onde o discurso de congratulações do imperador estava em pleno andamento.

Chamei um dos criados que esperava fora do salão de banquetes e pedi uma carruagem emprestada.
Por um tempo observo as esplêndidas ruas da capital, com a cabeça apoiada na janela.

A carruagem parou subitamente, mas o destino era um portão distante e não em frente à porta da mansão.
O cocheiro abriu a janela lateral e disse com cuidado.

"Princesa, não podemos mais entrar."

Esgueirando-me pela janela do outro lado, vi os cavaleiros guardando firmemente o portão.

Isso ocorreu porque uma carruagem desconhecida não pode entrar na mansão sem a permissão do dono, oi seja, o duque, embora a carruagem tenha os padrões do palácio imperial pintados nela.

"Devemos pedir aos cavaleiros que chamem a carruagem do duque?"

"Não, obrigada."

Dei ao cocheiro algumas moedas de ouro sobressalentes e abri a porta da carruagem.

"V,você está indo, princesa?"

Os soldados, que estavam alertas pela visão de um estranho se aproximando da mansão sem qualquer aviso, arregalaram os olhos ao me ver descer da carruagem.

"Por que você está sozinha...?"

Apesar de estarem atordoados com a minha chegada, o superior, chefe da guarda habilmente me conduziu depois de vir correndo ja que estava dormindo.

"Irei mandar uma mensagem para o mordomo e chamar a carruagem imediatamente."

“Não há necessidade de fazer isso. Basta abrir a porta. ”

"Mas..."

"Eu vou caminhando."

Era uma boa distância do portão à mansão de carruagem, mas, ao meu comando, os guardas não tiveram escolha a não ser abrir o portão.

-Hkiiik-

Um enorme portão de ferro abriu lentamente.

"Bem, irei levá-la até a frente da mansão."

Um jovem soldado falou corajosamente comigo.
Tardiamente percebi que as atitudes dos guardas haviam se tornado muito cautelosas e extremas, ao contrário de antes.

Eu me senti um pouco estranha com isso.

"Não, não me siga."

Eu balancei minha cabeça e imediatamente me movi quando vi que o portão estava aberto o suficiente para entrar e me comecei a andar imediatamente.

Quando me afastei do portão bem iluminado, a estrada bem polida rapidamente escureceu.

Pensei ter saído ao pôr-do-sol e retornado imediatamente do salão de banquetes, mas já havia passado uma noite quase inteira, já era muito tarde da noite.

O ar da noite estava frio, eu caminhei lentamente, eu realmente queria caminhar um pouco.
Eu estava tentando limpar minha mente e planejar o que faria a seguir, mas...
Não pensei em nada enquanto estava me andando.

Tive a sensação de estar sonhando, como se estivesse apenas caminhando em um caminho de sonhos. Foi estranho.

'Quanto tempo eu caminhei assim?'

Graças ao meu lento, mas diligente trabalho de pés, pude ver a mansão familiar distante.

"Eu deveria voltar para o meu quarto rapidamente e me deitar."

Vilões estão destinados a morrer (Novel) 01/02Onde histórias criam vida. Descubra agora