Vilões estão destinados a morrer (Novel) 01/02

Capítulo 162

2 dias para a cerimônia de maioridade. -

Emily deixou a mansão assim que amanheceu, conforme instruída.

Saí da mansão com dois guardas me acompanhando.

Era mais frustrante ficar dentro do quarto do que ser observada.

Ao contrário do meu coração triste, o céu brilhava esplêndidamente.

Talvez porque não preguei o olho na noite passada, minha mente estava confusa.

Dando a volta no prédio e vagando pelo quintal, fui até a estufa de vidro.

Os guardas abriram a porta de vidro com um gesto rápido e ficaram em ambos os lados da entrada.

'Parece que eu sou uma criminosa.'

Eu estava olhando para eles com olhos frios,e logo suspirei e entrei pela porta de vidro.

"Não deixe ninguém entrar."

Eu fiz o pedido enquanto passava antes de fechar a porta.

A noite anterior tinha sido conturbada, mas eu não queria que essa atmosfera pacífica fosse arruinada pela 'verdadeira princesa' vagando por aí.

Era irritante que dois grandes guardas me seguissem, mas era bom para poder evitar que algo acontecesse.

Eu entrei na estufa, a estufa de vidro está cheia de flores coloridas e misteriosas, mas não chamaram a minha atenção.

Finalmente, parei em um banco no canto.

Flores silvestres pequenas e brancas desabrochavam suavemente entre a grama verde.

Era a flor do buquê que Eckles pegou para mim outro dia, e que ele arrancou flores para mim e fez uma coroa de flores.

Eu olhei para elas por um momento com um rosto inexpressivo parado na frente deles, e logo me deitei sobre elas, sorrindo para as flores, sussurrei:

"Você é o único para mim."

E poucos dias depois, recebi uma coroa de flores.

"E eu estava cheia de esperanças de que a minha fuga viria logo."

Mas agora todas essas coisas pareciam distantes.

Piscando lentamente, logo fechei meus olhos completamente.

'Estou cansada...'

Tudo estava quieto e calmo, eu parecia estar adormecendo, mas não conseguia dormir completamente.

Suspirei e levantei um braço e cobri meus olhos.

Não foi apenas um cochilo ou acordar de olhos fechados, foi como flutuar em algum lugar da minha consciência caótica.

-Clique-

De repente, senti a leve presença de alguém.

Era o som da porta se abrindo.

'Tenho certeza de que disse a eles para não deixarem ninguém entrar.'

Meus olhos franziram por baixo do braço que está a cobrindo eles.

Pensei em me levantar e despedir aquele que desobedeceu à minha ordem, mas desisti e deixei por isso mesmo.

Até mesmo o som do lá passos era irritante.

-Jabbuck, Jabbuck.-

Eu podia ouvir o som dos passos do intruso vindo até mim sem hesitação, sem a intenção de esconder sua presença

'São os guardas ou é Emily?

De uma maneira bem rápida, me lembrei da empregada dedicada que mandei para o Coelho Branco esta manhã.