Vilões estão destinados a morrer (Novel) 01/02

Capítulo 19

"... definitivamente iria dar uma chance. Huff, huff. "

Eu joguei a colcha que amarrei em uma corda na janela do meu quarto, murmurando as palavras que eu não poderia dizer na frente de Reynold ontem.

Então eu me empurrei para cima no batente da janela usando toda minha força.

Era tudo que eu precisava fazer para ficar sem fôlego.

Era o primeiro dia do festival.

Esperei pacientemente até que Emily terminasse de me servir no dia de ontem, então imediatamente peguei todos os lençóis que eu tinha e os amarrei em uma corda.

Foi a forma mais clássica de escapar.

"Agora, vamos fazer isso."

Levantei-me na moldura da janela depois que minha respiração ficou estável novamente.

Já me preparei para a noite de hoje.

Eu estava vestindo um robe grosso que cobria meu rosto e meu cabelo.

Também trazia comigo algumas moedas de ouro e um cheque que recebi do duque como recompensa pelo incidente ocorrido no outro dia.

O que faltava agora era descer com sucesso do meu quarto, que ficava no segundo andar da mansão.

"Ha... Por que eu tenho que passar por tudo isso."

Reclamei, olhando pela janela, e comecei a agir.

Segurei a corda e deslizei para baixo com alta velocidade.

'É apenas no segundo andar...'

Concluí que era possível descer com segurança do meu quarto depois de vagar pelo terreno da mansão algumas vezes.

Tinha certeza que era possível...

"...Droga"

O lençol que amarrei em uma corda era mais curto do que eu pensava.

Eu não pude verificar antes, porque eu não conseguia ver bem enquanto descia do meu quarto.

Achei que ficaria bem porque a corda era bem longa.

Eu poderia acordar alguém se pulasse dessa altura, e seria possível que eu pudesse me machucar se fizesse um movimento errado.

"Somente...!"

Perceber que o comprimento do olho era diferente do comprimento real me deixou em pânico.

Eu olhei para cima para ver que a distância de onde eu estava até a janela do meu quarto era bem longa.

Eu não tinha força suficiente para subir de volta.

Eu mal estava segurando o lençol, o que foi o melhor que pude fazer.

"Ha... O que eu faço?"

Eu funguei com a situação em que não pude evitar de qualquer maneira.

Foi então.

"Ei. Você, o que está fazendo agora?"

Uma voz veio abaixo de mim.

Vislumbrei abaixo de mim e encontrei os olhos de alguém.

"Ha."

O som daquela pessoa fingido rir se seguiu a essas palavras.

"... Reynold?"

Seu cabelo rosa refletia o luar.