A Arte do Prazer

Capítulo 20

Naruto, Tsunade, Konan, Naruto e Kiyomi estão dentro do carro da loira indo em direção a casa de Kushina. O loiro olha pela janela fixamente vendo as casas passando rapidamente e se lembrando da última vez que esteve naquele bairro.

- Você tá bem, Naruto? – Kiyomi pergunta olhando o loiro.

- Sim. Só... Tô pensando. Não sei o que exatamente ela vai me falar e quais as desculpas ela quer me dizer. – Naruto responde encarando a janela.

- Hm... Você tá pronto para perdoar ela, caso seja algo que realmente faz sentido? – Konan pergunta atenta as ações do loiro.

- E-Eu não sei. Não sei se posso confiar e nem sei se vou conseguir entender, mas... Ela cuidou de mim até um ponto da minha vida, então eu devo a ela pelo menos o direito de tentar se explicar. – Naruto olha fixamente para a frente, vendo a casa cada vez mais perto.

- Bom, agora... É tarde demais para correr, é só olhar para frente e encarar. Acabamos de chegar. – Tsunade sorri freiando o carro em frente a casa.

Naruto sai do carro, olhando ao redor e vendo a grande casa de 2 andares na cor vermelha, vê o gramado verde e bem cuidado, além do ambiente estar mais agradável do que ele se lembra. Mas, as lembranças ruins que tem do lugar, faça com que o rapaz não consiga notar nenhuma beleza no local. Ele caminha em direção a grande porta de carvalho e toca na campainha, escutando um sonoro “Já vai” vindo lá de dentro. O loiro sente seu coração batendo rapidamente imaginando a conversa que vai ter na próxima hora. Assim que a porta é aberta, Kushina sai da casa, ela abre um sorriso vergonhoso ao olhar o rapaz sem conseguir encara-lo nos olhos. Naruto encara a mãe de cima a baixo, a vendo usando um vestido azul claro bem comportado, chegando a altura dos joelhos dela e um chinelo branco, o doce aroma de pêssego invade as narinas do rapaz que a encara surpresa.

- Oi. Boa tarde. Posso entrar? – Naruto pergunta seco e se demonstrar nenhum sentimento.

- É claro. Aqui... Ainda é sua casa. Pode entrar. – Kushina sorri vendo o loiro adentrar a residência e olha para as 4 mulheres do lado de fora. – Venham, vamos entrar.

- Obrigada senhora Kushina. – Konan sorri entrando atrás de Naruto.

As outras 3 entram na casa vendo tudo muito bem arrumado, enquanto o rapaz está em frente ao sofá da sala, olhando fixamente para algumas fotos em cima do suporte da televisão. El se aproxima das imagens, vendo que no meio delas possui uma de sua infância, a do último aniversário que passou ao lado de Kushina, após tudo em seu mundo começar a desmoronar.

- Aqui, gente. Temos, café na garrafa vermelha, chá na azul e suco nessa jarra. Caso queiram beber algo. – Kushina sorri colocando a bandeja em cima da mesa de centro, ela encara o loiro e vê ele com as fotos e sorri minimamente para ele. – Hmm... Se lembra dessa aí?

- Vagamente. – Naruto responde soltando a moldura e se sentando no grande sofá da sala.

- Hmm... Eh... Bom, Naruto. Por que você não começa perguntando para sua mãe sobre tudo que aconteceu? Afinal de contas, nós viemos até aqui para vocês dois tirarem essa dúvida e essas discussões. – Tsunade sorri olhando os dois e a ruiva se senta no sofá de frente para o loiro.

- Hmm... Por quê... Por que tudo aquilo aconteceu? Você disse para a Tsunade que teria um motivo plausível e que eu aceitaria e entenderia tudo de ruim que aconteceu. Então... Explica pra mim o que foi que fez a sua vida mudar tanto a ponto de parar de amar o seu filho e um homem se tornar a sua prioridade. – Naruto olha fixamente para a ruiva com uma expressão de raiva e dor estampada em seu rosto.

- Olha... Antes de eu começar a explicar Naruto. Eu quero dizer que eu nunca parei de amar você, sempre foi o meu filhinho e eu amava muito você e continuo te amando a cima de tudo. – Kushina responde com um sorriso de canto, vendo o loiro sem expressão nenhuma. – Bom... Toda essa história, é muito complexa, mas... Durante um ponto da minha vida, tudo para mim era mais fácil, tudo se resumia na faculdade, nas aulas que eu tinha, nos trabalhos, nas festas e nos namorados. Não vou fingir que eu realmente sempre fui uma garota muito saidinha, adorava tudo que era relacionado ao contato sexual e nunca tive muita frescuras, e-