Meses depois...
Após aquele dia em que Ran quase matou Mitsuya na sua frente, você se comprometeu a ser uma mulher completamente obediente, submissa e amorosa com Ran.
Você o fez pensando que aquilo salvaria seu amigo, mas na verdade, aquilo não adiantou de nada, já que, após te levar para casa e te acalmar com uma boa sessão de sexo, seu amado Ran logo voltou ao local e matou seu querido amigo.
Após aqueles dias e meses, Ran estava totalmente diferente. Ele era amoroso, atencioso e fiel a você. Ele até chegava cedo todos os dias em casa para que pudessem aproveitar o resto da tarde e noite fazendo coisas um no corpo do outro.
Ran todos os dias fazia questão de te trazer um lindo buquê de flores para que você soubesse o quanto ele estava apaixonado por você.
Ran não era um homem ruim, ele apenas necessitava de amor, para ser exata, do seu amor.
O que ele mais desejava no mundo era que algum dia você o dissesse que o ama, assim como ele também te ama e sempre amou.
• S/n...
Ran havia acabado de chegar do trabalho e, mais uma vez, ele trouxe um lindo buquê de flores para mim. Eu amava aquilo, amava o que ele havia se tornado.
Não posso negar que, no início disso tudo, eu o odiava. Odiava ter que fingir sentir prazer nas nossas horas de sexo, mas depois de tentar algumas vezes, vi que ele não era tão ruim assim. Ele sabia me dar prazer tanto quanto já havia sentido por qualquer outro homem.
Nesse momento, Ran estava ali, sentado na sala de estar. Ele havia acabado de sair do banho e estava totalmente sexy, com aqueles cabelos molhados bagunçados pelo rosto. Ele vestia uma calça moletom e uma camisa preta.
Aquela camisa marcava cada gominho do abdômen definido dele, o que me deixava ainda mais excitada.
Ran: Cuidado para não babar, querida. - ele fala, vendo que eu estava perdida na beleza que ele tinha.
S/n: Deveria ter me avisado antes, amor. - falo, enquanto seco uma gotícula de saliva que escorreu pelos meus lábios.
Ran: Vem aqui, quero sentir seu corpo. - fala, dando palminhas nas coxas.
Vou até ele, logo subindo em seu colo, começando a deixar vários beijos, mordidas e chupões pelo pescoço do mesmo, que logo arranca meu vestido do meu corpo, me deixando só com uma calcinha rendada azul.
Logo após alguns beijos, desci para o meio das pernas dele, que logo agarrou meus cabelos e fez um rabo de cavalo para me ajudar nos movimentos com a boca.
Em seguida, peguei o membro dele e comecei a deslizar a língua por toda a extensão, focando especialmente na glande. Enquanto o masturbava com a mão, fiz um garganta profunda nele, e ele gemia cada vez mais alto.
Ran: Querida, continue assim. Awwwh. - ele gemia roucamente enquanto jogava a cabeça para trás.
Acelerei meus movimentos com as mãos e boca, e ele gemia meu nome, seu pênis ficando cada vez mais ereto, demonstrando que estava próximo ao orgasmo.
• Ran....
Quando comecei a derramar todo o meu sêmen na boca de S/n, a porta da sala foi aberta abruptamente, nos assustando.
Rindou: Uau, olha só para esses dois pombinhos. Alguns dias estavam prestes a se matar e agora estão se pegando. - ele fala, rindo loucamente, enquanto Sanzu comia S/n com os olhos, cheios de decepção e ódio.
Ran: Cala a boca, bastardo maldito. - falo, tirando minha camisa e entregando-a para S/n, que estava seminua.
Ela logo vestiu a blusa, enquanto os dois olhavam para ela com desejo, o que me fez querer arrancar os olhos daqueles idiotas.
Ran: Já viram o que tinham para ver?! - falo, me referindo a eles olhando para S/n.
Rindou: Quando você se tornou tão possessivo de novo?! - ele fala, se aproximando do sofá e sentando ao meu lado.
Sanzu: Temos uma missão para fazer. Mikey quer que terminemos ainda hoje, então acho que é melhor você se arrumar se quiser voltar para casa ainda hoje. - ele fala, parecendo incomodado com algo.
Ran: Ok, vou tomar um banho e já volto. - falo, subindo as escadas.
Depois de já ter tomado um banho e me arrumado, desci as escadas, encontrando Sanzu e Rindou conversando sobre algo.
Ran: Podemos ir agora. - falo, pegando a chave do meu carro.
Rindou: Vamos no meu carro hoje. - ele fala, e então deixo minha chave de volta na cômoda da sala.
Saímos do meu apartamento em direção ao estacionamento. Enquanto estávamos indo para o local onde tínhamos que eliminar alguns inimigos, Sanzu não parava de tomar seus malditos comprimidos.
Ran: Você vai acabar se matando com tantos comprimidos. - falo, encarando-o.
Sanzu: Preocupe-se com a sua vida. Aliás, quando chegarmos lá, deixe que eu elimine todos eles. Estou pronto para esvaziar meu ódio. - ele fala, logo cheirando uma carreira de cocaína de cima da tela do celular.
Após aquilo, ficamos todos em silêncio. Estávamos realmente intrigados com as ações de Sanzu naquele dia. Ele parecia mais animado para matar do que já esteve em qualquer outro dia.
• Sanzu...
Quando entrei naquele apartamento e vi aquela cena à minha frente, meu coração se despedaçou em mil pedaços.
A mulher que amo tanto estava satisfazendo um homem que a abusou durante anos, o homem que tirou sua virgindade da maneira mais odiosa possível.
Aquilo estava me destruindo...