- A não Jeanine! Já cansei dessa babaquice! Alguem pode me dizer onde eu estou? Será que eu estou em Alagoinha, será que eu estou em um matagal, um campo diversos por ai, fala meu Deus!
-Prior, isso é só o começo
-Só se for o começo do fim!
-Engraçado, sua mente. É bem interessante.
-Deixa de ser besta! Você não pode ser direta!
A parede explodiu, me jogando no chão.
Acordo num necrotério. O metal gélido da maca que me carrega está machucando minhas costas. Não consigo abrir os olhos, eles estão pesados. É como se eu acordasse de um grande sono. Minha clavícula está doendo, acho que levei um tiro. Agora consigo abrir os olhos. Há vários caixões de metal em gavetas. Eu me levanto, quando duas pessoas entram na sala. Matthew e Quatro.
-Tris?
-Quatro!- Eu o abraço- Quatro como um número?
- Não, como uma letra- Ele sorri
Eu começo a rir
- Você deveria estar morta- diz Matthew assustado
- É deveria- retruco
- Como você....
- Não sei, passei por uma serie de loucuras desde que David atirou em mim.
-David?
-Sim, por que essa cara de surpreso?
-David está morto
-Aleluia. Eu quero tomar um banho, acho que o soro da morte me fez mal.
-Tris, me desculpa pelo Uriah...
-Tudo bem...
Ando pelos corredores, tudo está explodido no departamento. Os aviões cairam, os corredores estão sujos de poeira, quando em minha frente aparece ele. Caleb
-Beatrice!
-Não me toca!
Começo a correr pelos corredores.Viro em uma sala que vai direto para saida, quando vejo Peter.
-Peter!
Ele olha para os lados como se eu não estivesse ali.
-Peter!-grito mais alto
Ele olha para os dois lados e olha para mim e ele aponta para ele como se ele não soubesse quem ele era.
-Sim você mesmo.O que você está fazendo aqui?
-Não sei.
-Ata, tudo bem até mais- dou um beijinho no rosto dele e vou embora.
Eu vou andando em direção a cidade, onde abriram a represa, e a água voltou. Agora temos um rio. Corro para a floresta onde fica a sede da amizade. Passo direto pela amizade. Os portões estão abertos. Várias pessoas estão saindo. Eu passo pelo meio delas, uma em uma. A água esta correndo pelos rios. A ponte começa a respingar de tanto a água estar evaporando. Todas as pessoas vem pela ponte. O Millenium Park está com muitas crianças de todas as facções estão brincando na grande noz de metal. Eu vou até o setor da abnegação de trem. Ele está quase todo destruído. Quando vejo uma oportunidade, pulo do trem. A linha do trem está tremendo, mas o trem já passou. Quando de relance vislumbro um trem das pessoas ficarem sentadas. Tem alguém pilotando.Não consigo ver direito. Johanna Reyes. Eu começo a correr em direção a minha casa, ela está totalmente aberta. Com camionetes vazias estacionadas ao lado. Minha casa está cavada com um buraco no chão. Não tenho mais nada para ver aqui.
Ando em direção aos trilhos, consigo ainda alcançar o trem de Johanna, está muito lento, uns dez kilometros. Johanna me vê e para o trem. Entro pelo último vagão. Tem algumas crianças da amizade sentadas nos bancos. Entro da cabine.
-Johanna!O que você está fazendo aqui?
-Peguei essa maquina velha para passear um pouco com as crianças-fala ela esboçando um sorriso
-Bom eu quero voltar ao departamento
-Tudo bem-ela aperta o sino do trem, ele é agudo e soa metálico
-Agora o que faremos?
-De você não sei, mas eu sou a nova presidente de Chicago-diz ela com um sorriso tão verdadeiro que mostra sua cicatriz