Jogue o jogo - Aemond targaryen

21 - Tempo e títulos

Visenya estava determinado mais do que nunca a vencer a guerra que se aproximava. Seu Sonho com o homem de gelo e a futura destruição de sua Casa endureceram sua determinação ainda mais do que na noite em que Sonhou com o trono cortando Rhaenyra. Havia muito mais em jogo do que ela pensava anteriormente.

Ela agora conhecia a conexão entre ela e Cregan Stark. Ambos os seus descendentes seriam responsáveis ​​pela guerra que devastaria os sete reinos. Eles estavam sentindo os ecos daquela futura união. Milhares morreriam e uma coroa seria roubada. Ela tinha que parar, mas não sabia como. Como ela poderia controlar as ações de sua família no futuro?

A única resposta que ela tinha agora era conquistar e garantir o trono para Aegon e para o pequeno Aerion depois dele. Sua linhagem governaria e perturbaria os eventos que ela tinha visto, mas ela não podia garantir que eles não se concretizariam se a linhagem de Rhaenyra sobrevivesse. Visenya não sabia de qual de seus filhos viria o Rei Louco e seu filho delirante. Ela não desejava ser uma assassina de parentes, então sua única esperança era que a linhagem de Aegon continuasse a usar a coroa. Isso deveria ser suficiente para perturbar a linha do tempo e evitar futuros massacres.

Nada estava garantido e ela estava começando a se desgastar considerando todas as possibilidades. Ela tinha que se concentrar no agora. Nenhum dos livros ou pergaminhos que ela e Cregan vasculharam mencionava algo sobre uma Canção ou uma Longa Noite. Ela considerou ir até o pai, mas quanto menos pessoas soubessem sobre seu sonho, melhor.

Até agora, apenas Aemond sabia disso. Ela não podia arriscar que tal informação vazasse para ouvidos menos desejáveis. Se as pessoas soubessem da loucura que os Targaryen acabariam por trazer ao reino, a reação seria grande demais para ser contida.

Por enquanto, ela se concentraria em vencer a guerra. A maioria das Grandes Casas apoiaria a reivindicação de seu irmão. Ela ainda não tinha certeza sobre a Casa Arryn e o Norte. Lady Jeyne provavelmente despacharia seus estandartes em apoio aos seus parentes. Os Cavaleiros do Vale eram um grande exército de vinte mil homens que representava uma ameaça, mas não era nada que o fogo do dragão não pudesse resolver. Visenya estava confiante de que Balerion e Vhagar combinados seriam suficientes para lidar com eles. Aegon poderia trazer Vermithor para obter ajuda adicional.

Dorne enviaria ajuda e suas lanças chegavam a trinta mil. No entanto, levaria algum tempo para que todos viajassem para Porto Real. Ela preferiria despachar o exército de Stormlands para obter assistência.

O Norte abrigava dezesseis mil soldados e era deles que Visenya estava mais inseguro. A declaração de Aemond sobre os sentimentos de Cregan por ela deixou Visenya cambaleando. Ela realmente não tinha conhecimento deles. Resolver o mistério por trás da voz e a nova conexão com ele havia ocupado todo o seu foco. Ela pensava nele apenas como um amigo e originalmente planejou usar a amizade deles para influenciá-lo para o lado de sua família.

Mas se Aemond estava certo e Cregan a amava, então essa era uma ferramenta ainda mais forte para ela usar. Ela respeitava o homem, mas não hesitava em usá-lo para a sobrevivência de sua família. Seu apoio seria um desperdício para sua irmã, que abandonava o dever a cada passo. Seus sentimentos não garantiam que ele lutaria pela reivindicação de Aegon. Ela sabia que ele era um homem honrado que levava os juramentos a sério, mas esperava que esses sentimentos fossem pelo menos suficientes para ele hesitar ou simplesmente não participar da luta. Seria uma pena encontrar um amigo no campo de batalha.

O referido amigo estava partindo de volta para Winterfell neste dia. Eles tiveram algumas reuniões depois da briga dela com Aemond, mas Visenya nunca revelou o que sabia para ele. Ele confidenciou a ela que detestava partir sem respostas, mas não conseguia mais ficar longe de seu povo. O Norte precisava do seu Senhor.