Jogue o jogo - Aemond targaryen

34 - Perda e Harrenhal

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Jace estava morto.

O corvo veio dos Degraus tarde da noite. Sor Vaemond escreveu que o garoto Forte chegou em Vermax e começou a queimar os navios da Triarquia. Um raio de escorpião o disparou do céu e ele morreu na água. Seu corpo não pôde ser recuperado.

Rhaenyra trancou-se em seus aposentos por horas até sair para convocar uma reunião com seu conselho e outros apoiadores. Seu rosto estava inexpressivo enquanto ela estava na cabeceira da mesa.

“Vossa Graça”, o Grande Meistre Gerardys falou primeiro, “apresento minhas condolências por sua perda.”

A Rainha Negra não se moveu enquanto sussurrava: “Ela sabia que isso iria acontecer. Ela sabia e não disse nada.

“Ela ficou em silêncio de propósito”, acrescentou Daemon. “Ela queria que ele fosse. Ela é a razão pela qual ele está morto.

Rhaenyra concordou com a cabeça.

Luke franziu a testa. Ele conhecia seu irmão. Jace era cabeça quente e impulsivo. A raiva era uma emoção fácil de extrair dele e muitas vezes ele agia sem pensar. Foi só ele quem escolheu voar para os Degraus.

Daemon continuou: “Não podemos permitir que isso permaneça. A punição deve ser aplicada. Esse usurpador tem um filho. Um filho por um filho. Eu diria que isso é justo.”

A expressão de Lord Beesbury era de horror: "Certamente você não está sugerindo que matemos um mero bebê?"

Luke e Nettles compartilharam olhares semelhantes. O sentimento de horror era mútuo entre os presentes. Isso estava errado, muito errado. Luke olhou para a mãe, mas o olhar vazio dela estava fixo na mesa. Ela não disse nada. Por que ela não estava dizendo nada?

Daemon olhou para o homem idoso: “É exatamente isso que estou sugerindo. Eles têm Mysaria, então terei que encontrar outro contato em Porto Real, o que levará algum tempo. Assim que eu encontrar um, eles procurarão assassinos no subsolo e eu os informarei sobre as passagens secretas da Fortaleza Vermelha. Pagaremos a mais se eles matarem a cria daquele usurpador bem na frente dele.”

Lord Darklyn quebrou o silêncio tenso: “A Princesa Visenya falou de seus sonhos. Ela certamente veria isso acontecer e o plano falharia.”

O Príncipe Rebelde cerrou os dentes: “Eu não dou a mínima para os sonhos dela. Eles não significam nada para mim. Os sonhos não nos tornaram reis, foram os dragões.

Ele ainda estava fervendo de raiva por causa da visita surpresa dela a Pedra do Dragão. Ela exalava arrogância durante todo o discurso e ele não aguentou. O fato de ela saber do destino da primeira esposa dele o abalou. Ninguém deveria descobrir. Felizmente, seu aviso distraiu a todos e não foi mencionado novamente. Seu ressentimento aumentou depois que o castelo foi revistado depois que ela saiu e nenhuma evidência dos dois homens que ela mencionou apareceu. Ela os enganou e eles deixaram um refém valioso escapar.

“Vamos chamar Sor Elmo primeiro”, Lord Beesbury desviou o assunto da conversa. “Ele ofereceu sua ajuda e seria sensato utilizá-la.”

“Eu concordo,” Luke entrou na conversa. Todos viraram os olhos para ele e ele encontrou o olhar de sua mãe enquanto continuava: “Correrio é um aliado que deve ser utilizado. A ajuda de Sor Elmo será muito útil.