III

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Amber

Não consegui pregar os olhos durante a noite

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Não consegui pregar os olhos durante a noite. Por algum motivo, tenho tido dificuldades para dormir nos últimos dois dias.

- Eu deveria faltar... - murmurei, sentando-me na cama e pegando o celular em cima da escrivaninha ao lado. Faltam duas horas para pegar a estrada. - Esquece, é melhor eu ir.

Esfreguei os olhos ao entrar no banheiro, cuja porta já estava entreaberta. Lavei o rosto com água fria e, ao me olhar no espelho, notei as sombras sob meus olhos. Preciso marcar uma consulta com o esteticista.

Apesar do cansaço, faltar à audiência não é uma opção.

Escovei os dentes, e em seguida prendi meus cabelos negros em um coque frouxo, adentrando de baixo da água quente.

Vou guardar essa lembrança como algo engraçado. Descobri que elas estavam vindo assim que a mãe da Aurora me contou, logo que chegaram ao aeroporto. Ela não sabia que as meninas não tinham me avisado sobre a visita

Envolvo-me em uma toalha e caminho até a poltrona do outro lado da cama. Separei duas opções para o frio do inverno, que já dura um tempo e me faz sentir falta do calor do Rio de Janeiro. A primeira opção é uma calça social branca com uma camisa listrada em azul e branco, acompanhada de um elegante sobretudo preto, perfeito para o frio. A segunda é um casaco de gola alta cinza, combinado com uma calça flare de couro preta. Para os pés, escolhi um salto com solado vermelho.

A primeira opção me agradou mais; o céu lá fora está azul, embora a temperatura esteja em 15 graus Celsius.

[...]

A primeira opção me agradou mais; o céu lá fora estava azul, embora a temperatura estivesse em 15 graus Celsius. Olhei pela janela panorâmica que ia do chão ao teto, permitindo uma visão clara do céu azul e da paisagem lá fora. Admirei a vista por um momento, antes de descer as escadas, já vestida e pronta.

Estava prestes a entrar na cozinha quando ouvi um som metálico reverberar. Franzi o cenho e entrei rapidamente.

- O que está acontecendo?

- Tem uma aranha, enorme e peluda, ao lado do micro-ondas - disse Aurora, aproximando-se lentamente da suposta aranha enquanto segurava a vassoura com firmeza.

Olhei para Winter e notei que seu rosto havia perdido toda a cor.

- Ei - chamei, e Winter se encolheu. Nunca entendi realmente o porquê de seu medo de aranhas, mas acredito que a maioria das pessoas desenvolve fobias após passar por alguma situação traumática envolvendo aquilo que temem.

- Eu tô bem. - Winter respondeu, observando atentamente cada movimento da ruiva.

- Estou vendo que está bem, olhe esse rosto pálido igual papel. - Cruzei os braços e Winter suspirou.

𝑽𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒍𝒆𝒈𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora