Winter, após terminar a faculdade com sua amiga Aurora, se prepara para mudar-se para os Estados Unidos a realizar o que planejam desde a adolescência. - As três amigas, morarem juntas.
A três amigas, Amber, Aurora e Winter não fazem ideia de com...
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A vida parece sentir prazer em dificultar as coisas para mim, estou farta de me pegar fazendo as mesmas perguntas constantes.
O que eu poderia ter feito para evitar isso?
Como uma pessoa conseguiu fazer com que todos nessa cidade, não ouvissem os meus gritos de socorro?
Cheguei ao ponto ser obrigada a entrar no carro de um homem aparentemente obcecado em mim. Obrigada a ser arrastada até o muquifo de onde ele mora.
- Tudo isso... - O loiro me olhou, enquanto o porteiro abria os portões enormes de sua mansão. - Pode ser seu se quiser, basta me aceitar.
Apertei o punho, frustrada e enojada de toda essa situação. Aceitar meu destino? Eu crio meu próprio destino. Eu posso estar presa, por enquanto, mas, eu garanto que de algum jeito irei conseguir me livrar de você.
- Devo avisa-lo de que sou bem teimosa. - Proferi. - E, digo mais, aceitar você está fora de cogitação.
- Renunciará a essas palavras em breve. - Trincou o maxilar.
Não deveria ter ameaçado matar Aurora e Amber. Não deveria ter começado uma guerra comigo, causaste uma ira em mim ao ponto de eu desejar destruí-lo.
E como eu esperava, comunicou aos seus homens para não permitirem que eu saia enquanto estivesse ausente.
Havia escadas imponentes, com degraus e corrimãos ornamentados, que se dividia em direções opostas, conectando o corredor dos quartos e a biblioteca exposta.
- O que acha?
- Prefere meu silêncio ou minha sinceridade? - Olho-o com desgosto.
- Sempre foi mal humorada? - Afrouxou sua gravata.
- Só com quem não suporto estar perto.
Ele ri. - Isso já é um começo. - Colocou as mãos no bolso de seu terno, cuja a cor creme combina com sua gravata bege. - Pelo menos sente algo por mim, mesmo que seja ódio.
- Não terá nada além disso.
- Por enquanto. - Articulou. - Tudo o que desejo, eu consigo. - Piscou. - Bom... subamos.
- Eu não irei a lugar algum com você.
- Aqui não é você que dita as regras, amorzinho. - Avançou, puxando meu braço com força. Quase caio no chão, enquanto ele me arrastava para cima dos degraus.
- Me solta. - Falei entredentes.
Rosnou. - Deixe de ser dramática. - Soltou meu braço dolorido. - Nem a puxei tão forte assim.
