Era uma noite fria, era uma investigação que poderia revelar a verdade. Chuuya nunca imaginou que iria conhecer alguém como ele. Ainda podia sentir aqueles olhos lhe tirarem com tamanha curiosidade e as palavras daquele homem ainda ecoavam na sua me...
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Agosto, 2014 ———— 2014 年 8 月
𝙉𝙖𝙠𝙖𝙝𝙖𝙧𝙖, 𝘾𝙝𝙪𝙪𝙮𝙖
𝖠 rua estava escura e de fraca iluminação, não parecia ter fim, havia apenas um poste de luz acesso, esse que estava aos picos, uma hora havia luz, outrora não havia, fato que obrigou o homem ruivo a andar com o auxílio de uma lanterna, coisa que durou pouco pois as pilhas da lanterna estavam prestes a acabar.
Com os olhos bem abertos e postura defensiva, o ruivo adentra uma casa que aparentemente estava inabitada; a casa estava suja e bem velha e alguns móveis estavam completamente quebrados. Subiu as escadas com cuidado, havia sobrado apenas um cómodo para verificar.
Era um quarto grande, provavelmente pertencia á um homem; Chuuya entrou no banheiro, o cheiro metálico das torneiras enferrujadas se juntou ao cheiro do sangue enquanto adentrava o cómodo; ele pôde ver um homem dentro da banheira, a sua boca espumava, seus olhos continuavam abertos e os seus pulsos jorravam o resto do sangue que ainda havia em seu corpo. Chuuya sentia vontade de vomitar, o homem que esteve com o seu irmão pela última vez estava morto, a única pessoa que viu a tentativa de assassinato do atual governador estava morta.
Frustrado, o ruivo chamou a ambulância e saiu da casa, andou pelo mesmo caminho que fizera quando vinha investigar, tudo tinha sido um fracasso; no entanto, uma figura desconhecida apareceu, um homem um tanto suspeito; Chuuya apontou-lhe a arma e pediu-lhe que colocasse as mãos ao alto.
— É a polícia! Vire-se devagar e coloque as mãos ao alto — o homem fez como o mandado. Chuuya não podia ver muito bem devido à escuridão, mas ainda assim conseguia ver os olhos dele.
Eram castanhos como chocolate mas nada doce, eles eram frios, misteriosos e um tanto sombrios. Ele estava mais afastado e claramente a sua intenção era que o ruivo não pudesse ver o seu rosto.
— Ora, Senhor policial, não acho que o senhor deveria coagir pedestres inocentes na rua — o homem disse de forma dramática (claramente forçada) enquanto ignorou a ordem anterior, colocando a mão sobre o peito.
— Eu disse mãos ao alto! — disse de forma mais bruta, na verdade Chuuya queria mesmo era bater naquele homem.
— Para um policial anão você é bem bravo né? — ele levanta as mãos novamente, aquela voz irritante já estava tirando o policial dos nervos.
— Ora seu! Eu posso te prender por desacato á autoridade — o policial parecia mais irritado do que nunca, primeiro sua testemunha morre e agora tinha de interrogar este maluco.
— Isso é claramente um abuso de autoridade por parte do senhor.
— Eu.....
Chuuya parou por um momento. Aquele imbecil idiota estava lhe tirando o foco inicial, estava claramente tentando o enganar.