Deneb e Sirius - Aventuras com os filhotes (Romance Gay)

Surpresa e lágrimas

A brisa da manhã sempre será muito refrescante para duriam, o coelho dava passo a passo largo, desviando das camas de palha onde os demais dormiam na sala.

Duriam riu com a mão na boca, tentando conter o riso ao ver Maggie com as pontas dos dedos dos pés na boca de Caleb qual resmungou um "sorvete" e começou a lamber os dedos de Maggie, todos ali próximos estavam dormindo. Então duriam, se pôs logo a sair dali antes que os acordasse com suas risadas nem um tanto baixas.

O coelho tricolor colocou sua jardineira, e pegou um manto feito de tecido linho, e pôs acima de suas orelhas coloridas e de sua cabeça, puxou o restante do manto para que cobrisse suas costas e se pôs fora do cômodo. seus pés descalço, foram tocando o solo frio do corredor até a direção das escadas, logo se pôs a desce-las.

Após descer, o coelho tratou de ir ao fogão a lenha, as brasas ainda estavam quentes, então o coelho começou a fazer um chá para si, o céu não está tão escuro porém está um tantinho longe do amanhecer.

O coelho depositou a bebida quente em uma caneca de argila, obra de Louis, ele e seus artesanatos que fazia as vezes juntamente de Lila e star com seus bordados, e Daniel com suas cerâmicas. esta caneca em questão Louis que fez especialmente para duriam, o desenho da caneca era ambos em forma de bonequinhos,de mãos dadas. E ao fundo da caneca tinha um pequeno coelhinho todo mesclado de cores, duriam amou e ama esta caneca, faz de tudo para que os demais não use-a ou a encontre no armário de louças.

Suas orelhas rapidamente se mexem em direção a porta que acabou de ser aberta do cômodo qual estava. Ficou atento para descobrir quem era, porém, seu nariz foi mas rápido.
E para si mesmo, era impossível não saber, de quem se tratava apenas pelo cheiro, um cheiro de folhas verdes e pinhas.

— que susto me deu, por pouco eu quase derrubo a minha caneca! — respondeu respirando rápido e novamente, depois da porta do comodo que dá acesso ao lado de fora da casa, assustou o pobre coelho.

— pare de brincadeiras Du, você já sabia que era eu ! — disse cobrindo suas curtas orelhas, com um manto semelhante ao de seu coelho.

— sabia lou, mas não significa que eu não vá, me assustar mesmo assim ! — disse quase indignado o coelho.

— está bem, está bem, passa pra cá cabeça de tomate podre, temos que ir onde eu disse que te levaria ! — Louis disse olhando em volta antes de olhar seu amado coelho.

— eu vou, mas só pra te mostrar quem é o tomate podre ! — duriam terminou de beber, lavou, secou e escondeu sua caneca dos demais, e assim se pôs para fora da casa. — tão romântico esses seus queridissimos apelidos.

Puxou a orelha curta de seu panda vermelho, qual reclamou um pouco, porém depois o coelho laçou o pescoço de seu amado, e lhe deu um beijo delicado porém quente, como forma de um "bom dia" adiantado.
Louis teve que respirar rápido, e afastar qualquer pensamento de sua cabeça, qualquer mesmo, mesmo que fosse "duriam sem roupa", " duriam ofegante abaixo de si", " visão de Duriam empinado para si".

Duriam está caminhando de mãos dadas com seu panda vermelho, está observando-o, enquanto o mesmo gradativamente vai atingindo um tom de vermelho em seu rosto, duriam poderia dizer que ele esta em choque ou em transe, se Louis não tivesse cobrido metade de seu rosto, com uma de suas mãos.

Ambos seguiram, um ajudando o outro a desviar dos pequenos obstáculos pelo caminho, como galhos baixos das árvores, pedras médias, e até pequeninas cobrinhas que teimam rastejar pelos seus pés.

— só você pra me fazer levantar da cama uma hora dessas ! — duriam disse puxando novamente pra si, o seu capuz que insiste em escorregar para baixo de seus ombros.