SENSAÇÕES

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• Giovanna •

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Giovanna

Acompanhei com o olhar, aquele homem de costas largas, vestindo um terno azul marinho, saindo da minha sala. Só então percebi que estava prendendo o meu ar. Direcionei o meu olhar a Marta, que exemplificava algo sobre o orçamento do Marketing. E então suspirei, Alexandre aguçou os meus sentidos.

O que havia acabado de acontecer dentro desse cômodo?

Movimentei, dando dois passos, girando o meu corpo e acompanhando a senhora Vieira, que me conduzia pelas dependências da V&N. Ela permanecia me explicando sobre o orçamento do projeto, mas meus pensamentos não me deixavam absorver nenhuma palavra que ela me direcionava.

No exato momento em que Alexandre tocou minha cintura, me arrastando pra perto dele, eu senti seus olhos arderem em chamas, como brasa. Aquela sensação que foi causada pelo roçar dos nossos narizes, estava sendo indescritível dentro do meu ser. Mas na verdade foi quando pude sentir a sensação da minha intimidade pulsar, num aperto torturante e prazeroso.

Droga!

O fundo da minha calcinha se molhou com a excitação que aquele ogro me causou.

— Giovanna? — Ouvi Marta me chamar, arrancando-me dos pensamentos excitantes.

— Perdão? — Pisquei duas vezes com os olhos e a encarei.

— Você está bem? Está me parecendo um pouco... perdida?

Consegui identificar que a sua pergunta era uma afirmação para si mesma. E sim, eu estava perdida pela sensação que seu filho me causou.

— Estou bem, como a senhora estava me falando sobre o projeto, minha cabeça está fervilhando em ideias. Estou ansiosa! — Foi o que consegui formular para maquiar a situação.

Bom, recebi um olhar de compreensão e em seguida vi Marta sorrir com os lábios.

— Minha querida, você é mesma ligada nos 220, não é? — Ela soltou uma risada carinhosa — Hilton me relata muito sobre isso.

Completou ela, e eu devolvi o sorriso carinhoso. Estava mesmo com saudades de papai, pois ele estava em uma viagem a trabalho.

Adentramos a sua sala, local onde, me entregou alguns manuscritos de planilhas marcadas a mão, e um pen drive. Me explicou sobre os orçamentos e solicitou que avaliasse de acordo com a situação financeira, o famoso controle de qualidade.

Depois de se passar uns bons minutos ouvindo seus esclarecimentos, nos despedimos e então caminhei de volta para o cômodo que tem meu nome cravado na placa.

Incandescente | gnOnde histórias criam vida. Descubra agora