BATALHAS INTERNAS

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Alexandre bufou batendo a mão na porta de aço, se arrependeu de ter afastando-a, afinal como podia ser tão covarde assim?

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Alexandre bufou batendo a mão na porta de aço, se arrependeu de ter afastando-a, afinal como podia ser tão covarde assim?

— Merda! — O CEO bufou outra vez e entrou dentro do elevador quando a porta se abriu.

Alexandre se olhou no espelho, torcendo para que Giovanna ainda estivesse na recepção do prédio. Com os pensamentos longe, ele levou o dedo que a tocou, até sua boca e fechou os olhos. O sabor dela ainda estava ali, o cheiro dela.

— Puta merda Alexandre, você é um burro! — Ele falou com seu próprio reflexo. — Caralho!

Bufou outra vez, impaciente para fechar logo ao térreo. Já Giovanna ainda atordoada pelo tesão que sentia, nunca havia sentido isso na vida e quando Alexandre a beijou eroticamente chupando sua própria língua, ela sentiu sua intimidade pulsar novamente.

A morena estava encostada na grade do condomínio olhando impaciente seu celular afim de haver algum sinal de Uber ou um táxi, mas seus pensamentos não a davam sossego. Estava com muito tesão, a noite havia tido diversas emoções, e o fato de Alexandre a tocar pela primeira vez, fez sua cabeça rodar. Afinal que loucura era aquela? Em um instante se surpreende com seu passado, no outro com Alexandre se declarando e no segundo momento estavam ao ponto de transar. Sua cabeça estava fritando, literalmente.

Giovanna foi retirada dos seus pensamentos quando sentiu uma mão segurar seus pulsos a fazendo virar imediatamente para a pessoa. Ela recuou, teve medo de ser algum assalto, já que pelo tempo que havia descido, não poderia ser Alexandre. E por fim, era ele. Por um segundo ela suspirou aliviada, mas ainda estava com o sentimento de raiva e tesão dentro de si, sentindo ainda a sua intimidade úmida. Quando concluiu que Alexandre ainda apertava o seu pulso, ela tentou se soltar.

— Giovanna, me deixa ao menos explicar. — Ela pediu apertando ainda mais o meu pulso e me prendendo na grade da entrada do seu prédio.

— Não quero ouvir nada, Alexandre! — Ela disse o olhando em seus olhos.

— Eu vou te levar na sua casa então. — Ele disse quase em tom de súplica. — Não vou te deixar ir sozinha.

— Eu não preciso da sua ajuda e muito menos da sua piedade. — Ela o respondeu cheia de si, ainda tentando se soltar. — Agora tem como você me soltar? — Ela tentou novamente o contato com ele.

— Vou buscar o meu carro, vou te levar e vou te explicar o motivo de ter recuado. — Agora ele disse em tom de súplica, a implorando.

— NÃO! — Ela disse cheia de si, o assustando. — Agora tem como você me soltar, que está me machucando?

Ela disse o desarmando completamente, fazendo com que ele se sentisse novamente um idiota.

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