[EM ANDAMENTO] Minho, um ex presidiário, trabalha em sua própria mecânica, resume sua vida a graxa que mancha suas vestes e cigarros qual o gosto já lhe é enjoativo de tantas vezes que tragou do mesmo.
Já Hyunjin trabalha em um supermercado qualque...
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Lee Minho ainda tem fumado. Não muito, mas tem fumado.
Na pequena cidade de Jeonju, o sol quente refletia em cada superfície, criando de um calor sufocante.
Hoje, Lee não foi a mecânica, estava quente e Minho detesta calor. Em dias quentes, toma um banho frio, veste uma boa roupa, e passa um dos perfumes caros guardados ao fundo de seu armário, depois de toda a preparação, pega o celular que já pode ser considerado um relíquia de tão velho e liga para Christopher. "Ei, vou para sua casa.", apenas avisa, nunca pede.
Estava sentado sobre a cama de Jisung, olhava alguns desenhos deixados a cômoda enquanto escutava calmamente as explicações sobre os novos capítulos lidos. O loiro a pouco tempo tinha começado a ler A casa torta, por Agatha Christie. Um romance policial, com um suspense absoluto e um grande surpresa no final, pelo menos, era o que dizia na sinopse do livro.
— Que interessante, de verdade. — folheava a pasta de desenhos do mais novo no cômodo, gostava dos traços de Jisung, era estreitos porém bem marcados, as artes não eram completamente realistas, mas de toda maneira, ainda eram fascinantes. Alguns desenhos em meio às folhas transparente o chamaram atenção, pois sempre esboçavam do mesmo formato de rosto, o mesmo sorriso, e os mesmos olhos, Minho não conhecia aquele rosto. Sua atenção foi retirada quando a pasta foi puxada de seu colo. — Está tudo bem?
— O que acha de Magda Leonides? — perguntou finalmente.
— Intensa. — respondeu simplista, ainda procurava em sua memória onde aquele rosto lhe era conhecido, tinha um rosto muito novo para ser algum amigo de seu pai, e um rosto muito velho para ser algum amigo de Seungmin, afinal, estes eram sempre os rostos desenhados.
— Intensa é uma boa palavra, ela é como um café preto completamente sem açúcar, é intenso e amargo quando provado pela primeira vez, mas quando você se acostuma com o sabor, se torna tão bom quanto um café repleto de açúcar. — se silenciou, esperando de uma resposta. — O que você acha? — Mexia as mãos inquietamente pela falta de resposta.
— Acho que... Você não está falando sobre Magda Leonides. — em um estalo, Minho descobriu o porquê de talvez não conhecer aquele rosto. — Você está apaixonado, Sung? — os lábios se contorceram em um sorriso. Ele não foi respondido. — Fiz um pergunta.
— Eu não quero a responder. — Minho soltou uma risada que se prendia a sua garganta, fazendo que o tom carmesim que tomava conta do rosto do garoto se tornasse mais intenso. — E você? — Mudou de assunto.
