Maldito vampiro.

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  — Ahh...Hoje foi muito cansativo. –

  — É, tem razão. – A dupla estava em um beco escuro, foram enviados para lá, pois haviam boatos de que um amaldiçoado estava no local, perturbando as pessoas.

  Após libertarem o amaldiçoado, eles decidem ir a algum lugar para comer.

  — Hmm...hey, Vanitas. – Noé murmura para o menor ao seu lado.

  — Que?

  — Você...gostou de ontem?

  Vanitas fica em silêncio por alguns segundos, mas logo depois o responde.

  — Eeh, não foi tão ruim.

  — Poderia me dizer em palavras claras.. – O maior cerra os olhos, não entendendo muito bem oque ele falara.

  — Não quero. – Vanitas o responde cruzando os braços, fazendo o moreno ficar irritado.

  — Ah, seu idiota! Você nunca me fala nada. – Ele fala fazendo birra.

  — Não faça drama, você tem é sorte de trabalhar comigo, idiota como você é, ninguém o contrataria, viu como eu sou gentil. – O menor da um risinho da expressão de Noé, parecia que ele ia explodir.

  — Ora, seu! – O maior pula na direção de Vanitas, fazendo os dois caírem no chão.

  — Ow, a ovelhinha ficou irritada, cadê aquele príncipe encantado que havia me levado para um encontro "romântico", se é que posso chamar aquilo disto. – Vanitas diz o provocando, pensando nos próximos movimentos do grisalho, que apenas suspira, em da um peteleco na testa do menor, se levantando em seguida.

  — Ai! Isso doeu! – O humano fala, colocando suas mãos em sua testa.

  — Você também havia me dado um antes!

  — Mas você é muito forte, seu vampirozinho de merda!!

  — Ah, tá bom, tá bom! – Noé se ajoelha, e faz carinho na testa do humano, que estava vermelha pela ação anterior.

  — Ei...o que você...

  — É para você parar de reclamar!

  O moreno tenta, tenta muito, mas não consegue não ficar vermelho com o rosto daquele humano irritante. Sua face era tão delicada, parecia que a qualquer movimento brusco, ela iria se partir em pedacinhos.

  — C-chega, já passou! – Ele afasta a mão de Noé que comparada a sua, era bem maior.

  — Ah, tudo bem, éee...vamos então. – Noé se levanta, e estende a mão para Vanitas, que não a pega, apenas se levanta por conta própria, fazendo o maior ficar com um aperto no peito.

Será que ele havia feito algo de errado?

  Não.

  O humano apenas estava confuso, seu coração estava a mil, e seu rosto queimando, não queria olhar para a cara de Noé por enquanto, ele estava muito inseguro.

O menor só pensava nisto, aqueles cabelos grisalhos, aqueles olhos ametista...aquele tão lindo sorriso.

  Noé estava o infernizando, maldito vampiro!



 
 
 
Noé e Vanitas estavam na mesma cafeteria de sempre, esperando seus pedidos.

Vanitas estava lendo um jornal, e estava com uma cara séria, fazendo o platinado ficar confuso.

  — Vanitas? O que foi? – O humano o encara, suspirando.

  — Há um amaldiçoado extremamente perigoso a solta, que está matando dezenas de pessoas. – Vanitas apoia sua cabeça em sua mão esquerda, continuando a ler sobre a matéria.

  — Sério?? Deixe-me ver. – Noé se aproxima do menor, ficando atrás de si, para ler também.

  "Um amaldiçoado está assombrando a população nestas noites, matando cada um sem piedade alguma. Há boatos que ele aparece das sombras para atacar os cidadãos, por isso, o apelidaram de besta da noite. Ele aparece nas florestas escuras, em becos, entre outros lugares, por isso, muito cuidado ao andar a noite, pode ter uma surpresa nada agradável.

  — Besta da noite...? Puxa...então, vamos cuidar dele? – O maior fala, meio, ou melhor, muito assustado com o que acabara de ler.

— Claro que sim, porém não pense que será fácil. Dante já me alertou sobre tal criatura, e é de quase certeza que será o amaldiçoado mais difícil que iremos enfrentar. Será...uma missão suicida. Terá coragem? Ou irá fugir? – A última fala, o garoto debochou um pouco do grisalho, que o olha determinado.

  — É claro que eu vou!

  Vanitas sorri para ele, já sabia de sua resposta, mas se sente aliviado de qualquer forma.

  — Talvez nós podemos não voltar com vida, tem certeza?

  — ...Sim!

  — Então vamos fazer uma aposta, quem sair com vida, ganha! – O humano desafia o vampiro a sua frente, e estende a mão para ele, que a aperta fortemente quase de imediado, sorrindo no mesmo nível de adrenalina de seu parceiro.
 
  — Fechado! Mas saiba que eu vou ganhar!

  O de olhos azuis ri. — Você sabe que também tem a probabilidade de ninguém sair vivo, ou se tivermos uma sorte monstruosa, os dois sobreviverem, mas isso é o menos provável.

  — ...Bom...se nós dois morrermos, pelo menos morrerei ao seu lado. – O platinado olha para o chão, Vanitas não estava esperando por aquilo, foi pego desprevenido.

— Porém. – Ele volta a falar. — Se nós dois sobrevivermos, eu quero passar todos os dias que nos restam com você! O que você acha? – O mesmo sorri meio tímido, enquanto o menor, estava ficando cada vez mais vermelho com cada palavra que o maior diz.

  — Que gay. – Ele ri. — Tá bom então. Eu prometo. – Com sua fala, o sorriso de Noé já nem mais cabia em seu rosto, fazendo o coração de Vanitas esquentar.

  — Haha, que bom! Então é um acordo, não ouse quebra-lo! – Ele cai na gargalhada, ah, maldito vampiro que que tem o sorriso tão lindo.





  Maldito vampiro faz seu coração acelerar.






  Maldito vampiro que faz seu rosto queimar.

 




  Maldito vampiro que o faz se sentir vivo.





  Maldito vampiro que o faz tão bem.

 




  Maldito vampiro...








                                 ★








  Oioi aqui é a Yuki!

  Demorou mais do que o esperado mas chegou heinKKK

  Espero que tenham gostado!!

  deixem sua estrelinha para eu saber que estão gostando, para eu continuar!

  Dsclp qualquer erro de português, e até o próximo cap! ♥︎♥︎

O sol depois da tempestade - VanoéOnde histórias criam vida. Descubra agora