Capitulo 2

411 41 0
                                    



Eles nasceram neste lugar nunca sentiram o calor do sol de verdade ou o brilho da lua, tudo que eles sabem sobre o mundo foi ensinado pelos cientistas, o próximo passo da evolução humana, mais fortes, rápidos e muito mais resistentes, uma arma, mas agora são apenas falhas, que ainda podem ser usados para mais experimentos.

555 olha para o teto branco, ele odeia está cor, sua cela é toda branca, faz sua cabeça doer mais ainda, o último teste o deixou dolorido, enrolando no canto junto dos outros dois, no chão 557 ele é mais novo, seu corpo ainda está muito ferido pelas surra.

-Senti um cheiro diferente neles irmão, tenho certeza.-Ele fala rosnando baixo.

-Cheiro?-Pergunto intrigado.

-Sim, di...

Batendo nas grades está o human, o conheçesde de que nasci, quando éram filhotes o chamavamos de pai, ele trazia bolas de silicone para eles brincarem, depois de alguns testes.

-Olá meus garotos, eu tenho um presente para vocês.-O homem fala sorrindo.-Vão gostar eu juro.- O mesmo bate com o bastão nas grades antes de se afasta gargalhando.

556 rosna irritado, aquele homem tornou-se mais violento conforme eles cresceram, com seus métodos sádicos.

-O que ele quis dizer com presente?-557 pergunta se encolhendo mais contra a gente.


-Algo ruim com toda certeza.- Respondo irritado, olhando para as mãos de 556.

Quando 556 arranhou a cara dele, todas as suas garras foram removidas, lembro dos seu gritos, as risadas e o som do alicate que ele usaram, o mesmo que fica na mesa da sala de disciplina, agora está crescendo de novo.



★ Dez anos antes

Os dois garotinhos se encolhem ao ouvir o grito do outro, ao sentir o chicote contra a sua carne, ele está amarrado, o sangue escorre por suas nádegas, ele se debate rosnando e puxando as algemas de metal com toda a sua força.

-O que eu falei garoto, é para o seu bem. -O homem fala irritado, erguendo o chicote mais uma vez e decendo com tudo sobre o pequeno corpo.



★Dez anos após

Miller entra na sala de controle, ele se aproxima de outros dois agentes, que monitoramento as câmeras das celas.

-Coloque eles para dormir.- Ordena, ele pega o rádio.-Preparem para a remoção.

Pelas câmeras viram o gás anestésico invadir a cela que as cobaias estão, o gás de cor arroxeada faz seus músculos ficarem paralisados, alguns homens mascarados entram na celas com mascaras de gás, eles entram e pega o 557.


O gás invade seus pulmões, eles sentem suas forças os deixando. Dois homens humanos entram é colocam a coleira de choque no 557, e o levam para fora da cela.
O que significa, mais punições ou mais experimentos.




O anestésico está passando lentamente, fui arrastado para uma sala, e colocado em cima de peles macias, sei que não estou sozinho, sinto seu olhar, seu cheiro, medo misturado com outra coisa doce.

Ouso sua voz baixa e viro devagar, minha cabeça, meus olhos encontram os dela, uma mulher humana? Quem é ela? O que está fazendo aqui? Tenho tantas perguntas, o cheiro delicioso é dela? Conheço este cheiro, seus olhos transmite medo. Tão pequena, longos cabelos negros, e olhos brilhantes. A porta de metal se abre e os guardas trazem outro macho, o colocam no chão e sai.

Eu sei o que está acontecendo, mas usar uma humana. Este é um dos testes que eles mais querem ver os resultados, o rosnado do outro macho me traz a realidade. A penas um pode engravidar ela, "Vocês sabem o que terão que fazer para reivindicar uma mulher agora" A voz fala com deboche.

O sangue começa aferver em suas veias o cheiro doce invadindo cada célula, como se a raiva deles estivessem almentado, os dois se levantam, se encarando, logo o moreno se joga em cima do loiro, a humana infelismente é jogada contra a parede já que estava entre os dois, muito rápido, os socos são potentes, o sangue cobre o corpo enorme deles, os rosnados de fúria, a faz escolher no canto da sala, logo o loiro joga o outro no chão, batendo a cabeça dele contra o chão repetidamente, até uma poça de sangue se forma, ele não se mexeu mais, o loiro se aproxima, a pegando pelo braço, e a puxa contra seu corpo ensanguentado.


Ele não parecia se importar com o que acabou de acontecer, de estar ferido e de todo aquele sangue, o loiro ainda mantendo contato visual com ela, a fazendo temer seus olhos cheios de luxúria, ele ira fazer o que quiser com ela.


Não havia sentido em lutar sobre isso, ele não era apenas três vezes o meu tamanho, mas era um assassino neste cenário, olho para o corpo do outro homem no chão em uma poça do próprio sangue, sou impotente, não havia como escapar dele. Sua mão se estendeu e começou a acariciar minha bochecha.


-Minha, vai ter...- Ele fez uma pausa, respirando fundo. -Sua voz é rouca como se ele mal a usasse.-Nossos filhotes.- Ele finalizou afundando o rosto contra meu pescoço.

-O que? Não, por favor. -Falo com medo o empurrando.

Nem toda a força que eu tinha o fez recuar, suas mãos cheias de sangue sujaram meu corpo, fazendo meu estômago revirar.

Destroyer Onde histórias criam vida. Descubra agora