557 remove o absorvente e as fitas do corpo dela o ferimento profundo da bala em seu corpo faz ele arrepiar, aquilo não era bom, há muito sangue, ele tenta limpar mas nada adianta, sabendo que ela está com dor e o corpo pequeno está ardendo de tão quente, o tempo passa rápido e mesmo já estando de noite a morena não havia acordado ainda.
555 anda de um lado à outro da cabana procurando qualquer coisa para ajudar mas ele sabe que é em vão. Ele observa o mais novo limpar o ferimento e colocar um pano para estancar o sangue, o mesmo deita ao lado dela a aconchegando contra o peito largo dele, 556 estava sentado em uma cadeira ele parece não se importar com o que acontece, ele havia saido e voltado com coelhos para os irmãos comerem, e afinal para 556 não havia motivos para ficarem tão abalados ela era humana igual aos que torturaram eles dê-se que nasceram.
—Estamos livres podemos ir onde quisermos, por que estamos aqui com isso? —556 fala apontando para a humana deitada no sofá.
—Talvez por que ela é nossa companheira, estamos fora das grades graças a ela.—557 fala chateado.
—Não fale isso, ela não é minha companheira nunca será, eu odeio ela quero matar ela e a rasgar com os dentes.—556 fala irritado.
Ele bate a mão sobre a mesa fazendo um estrondo alto, deixando rachaduras na mesa de madeira, os coelhos que sobram saltam um pouco com o impacto.
—Parem com isso os dois, não podemos deixar ela morrer só por que a odiamos...
—Fale por você. —556 rosna entre os dentes ao irmão mais velho, fazendo 555 o olhar com a sombrnacesa clara arqueada em descontentamento por ser interrompido.
O mais novo a puxa mais contra o peito ele não consegue entender por que os irmãos tratam a companheira daquela forma, ela nunca fez nada contra eles, 557 apenas quer manter ela protegida, ele esfrega o nariz contra o cabelo dela sentindo o cheiro que o acalma.
—Por favo, não me deixe.—557 susurra para ela.
☆
Eu sinto o calor em volta do meu corpo e o cheiro familiar, o que significa que ainda estou viva, não sei sinceramente se isso é bom, posso ouvir as vozes zangados cheias de desdem, distante, assim como o sussurro calmante e preocupado, mesmo querendo abrir meus olhos eu não consigo, nem me mover, a dor percorre meu corpo como se mil agulhas perfurando minha pele.
Imagens percorrem minha mente lembranças, do meu passado assim como das coisas que vivi nos últimos meses, sinto um tremor ao lembrar como perfurei um dos cientistas com um bisturi, de como matei um dos guardas, talvez eu não vá para o paraíso depois disso. Porra se depois de toda a dor que sofri eu não for para o céu isso é sacanagem. Posso sentir lábios macios beijando meus lábios e um resmungo choroso, é bom.
A língua morna é suave, deslizando para dentro da minha boca, buscando contato, querendo saborear, estimulando, em um beijo lento, o ronronar gutural, é rouco e manhoso, necessitado com um toque possessivo.
☆
556 rosna ao ver o irmão mais novo beijando a morena, por que seus irmãos têm que ser tão irritantes.
—Pare com isso seu, pare de beijá-la.—Ele rosna.
A raiva de 556 é nítida ele quer destruir aquela maldita, torturar ela como o torturaram.
Quando os irmãos saem o deixando sozinho com ela, 556 passa alguns minutos batendo o dedo na mesa pensando, rosnando ele levanta decidido, os passos pesados até onde ela és deitada, a mão enorme dele acerta o rosto dela, fazendo um pequeno corte no lábio inferior os olhos escuro o olha atordoado, com a mão em punho ele acerta o estômago dela a fazendo soltar um grito de dor e se encolher como um bola no sofá.
Ele sorri com o som da dor dela e o cheiro do medo, assim é melhor, ele continua o ataque contra a pequena, até se cansar. 555 entra pela porta e se assusta deixando o cervo que havia casado cair no chão, os olhos dele percorrem o irmão que está machucando a companheira deles.

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Destroyer
RomanceEle é os irmãos finalmente conseguem a liberdade com a ajuda da humana que eles feriram durante muito tempo enquanto estavam presos, diferente deles a humana não deixou de cumprir nenhuma de suas promessas.